Mulher branca segurando uma vasilha de salada.

Quando o assunto é perda de peso, muitos mitos ganham força — e um deles é que a colina emagrece. Embora essa vitamina seja essencial para o funcionamento do cérebro, do coração e do fígado, não há evidências de que contribua diretamente para o emagrecimento1.

Se por um lado a colina não auxilia na redução do peso, por outro, seus efeitos proporcionam benefícios importantes para ter um corpo saudável.

Afinal, saúde é essencial para ter disposição no dia a dia, se exercitar regularmente e preparar refeições ricas em vitaminas e minerais — hábitos realmente eficazes para emagrecer2.

Continue a leitura e entenda o que é colina, os efeitos no organismo, o que a colina faz no fígado, a importância na dieta e se pode tomar suplemento todo dia.

Resumo

  • A colina é um nutriente essencial para o funcionamento saudável do cérebro, do coração e do fígado1
  • A ideia de que a colina emagrece pode surgir da confusão com uma de suas principais funções: o metabolismo e o transporte de gorduras no fígado4
  • A suplementação é indicada em casos de deficiência. Para ser eficaz, deve ser feita com orientação médica e ingestão diária adequada7.

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Boa leitura!

O que é a colina?

A colina é um nutriente essencial para o bom funcionamento do organismo. A vitamina participa de processos importantes, como o funcionamento do fígado, o desenvolvimento do cérebro, o controle dos músculos, a comunicação do sistema nervoso e o metabolismo3.

O fígado produz colina, mas em quantidades insuficientes para suprir as necessidades diárias do organismo. Por isso, é essencial incluir na dieta alimentos ricos nesse nutriente3.

A ingestão recomendada de colina varia conforme a idade, o sexo e fatores genéticos. Para adultos a partir dos 19 anos, os valores diários são3:

  • homens: 550 mg; 
  • mulheres: 425 mg.

Durante a gestação, a recomendação sobe para 450 mg por dia. Já no período de amamentação, o ideal é consumir 550 mg diários3.

Nessas fases, a suplementação é indicada. A dosagem e o modo de uso devem ser definidos por um médico, que acompanhará todo o processo3.

Em casos em que fatores genéticos elevam a demanda por colina, os suplementos também são a principal estratégia para garantir a ingestão adequada3.

Vale reforçar que a suplementação não substitui uma alimentação equilibrada e rica em colina — as duas estratégias devem caminhar juntas3.

Agora que você entende a função desse nutriente, que tal descobrir como surgiu o mito de que a colina emagrece? É o que veremos no próximo tópico.

Colina emagrece?

Não. Tomar colina não emagrece. A origem desse mito está no fato de que o nutriente participa do metabolismo e do transporte de gorduras no fígado. No entanto, sua função está mais relacionada à saúde hepática do que à perda de peso4.

A colina auxilia na quebra de partículas maiores de gordura em componentes menores e mais leves, o que facilita seu transporte pela corrente sanguínea4.

Dessa forma, contribui para prevenir o acúmulo de gordura no fígado — um fator de risco para doenças como a esteatose hepática, que compromete o funcionamento do órgão4.

Há diversos estudos que investigam os efeitos da colina como suplemento alimentar para perda de peso.

Um estudo publicado em 2014, realizado com lutadoras de taekwondo e judô, sugeriu que o nutriente pode influenciar como o corpo decompõe os ácidos graxos. A pesquisa apontou uma possível relação entre o consumo, o aumento do metabolismo e a redução da gordura corporal5.

No entanto, uma revisão mais recente, de 2022, destacou que as evidências disponíveis ainda são limitadas e de baixa confiabilidade. Ou seja, não há comprovação científica sólida de que a colina emagrece6.

Quais são os efeitos da colina no organismo?

Embora não receba tanta evidência quanto outros nutrientes, os efeitos da colina são essenciais e ocorrem diariamente no organismo. Entre os principais benefícios, destacam-se7:

  • auxílio no funcionamento adequado do fígado e dos músculos; 
  • participação na quebra e remoção de gorduras do fígado; 
  • contribuição para a integridade das membranas celulares; 
  • apoio ao cérebro e ao sistema nervoso na regulação do humor e da memória.

Esses efeitos são possíveis graças a um processo chamado metilação, no qual a colina atua como peça-chave. Em termos simples, essa reação orienta moléculas sobre como agir e se comportar no organismo7.

No coração, por exemplo, a colina ajuda a regular os níveis de homocisteína — um aminoácido que, em excesso, está associado ao risco de doenças cardiovasculares e derrames7.

O que a colina faz no fígado?

A colina desempenha um papel essencial no metabolismo das gorduras no fígado e na regulação dos níveis de homocisteína — em excesso, o composto pode causar lesões e esteatose hepática8.

Além disso, o nutriente contribui para a integridade das membranas das mitocôndrias, estruturas responsáveis pela produção de energia nas células. Em outras palavras, o que a colina faz no fígado é manter o funcionamento saudável8.

Embora o próprio organismo produza certa quantidade, é fundamental obter colina por meio da alimentação para garantir níveis adequados e preservar a saúde hepática8.

Um estudo de caso-controle publicado em 2022 revelou que uma ingestão elevada de colina combinada com betaína reduziu 81% dos casos de doença hepática gordurosa relacionada à obesidade visceral9.

No entanto, os pesquisadores não destacaram a dosagem ideal do nutriente para essa finalidade9.

Assim como no debate se a colina emagrece, mais estudos são necessários para confirmar os benefícios no tratamento de doenças hepáticas.

Pode tomar colina todo dia?

Sim, pode tomar colina todo dia — mas apenas se houver indicação médica e desde que a dose recomendada seja rigorosamente respeitada. Esse cuidado é fundamental para evitar a hipervitaminose, condição em que o excesso de nutrientes causa toxicidade no organismo7.

Quando consumida em excesso, a colina pode provocar efeitos adversos, como10:

  • odor corporal forte, semelhante ao cheiro de peixe; 
  • pressão arterial baixa; 
  • suor e salivação excessivos; 
  • toxicidade hepática; 
  • vômitos.

Por outro lado, a deficiência de colina também traz prejuízos à saúde. Os sintomas mais comuns incluem lentidão, ansiedade7:

  • alterações de humor; 
  • cansaço excessivo. 
  • dores musculares; 
  • formigamento; 
  • perda de memória e dificuldades cognitivas.

Portanto, embora possa tomar colina todo dia, é indispensável o acompanhamento médico para avaliar o grau de deficiência e determinar a dose ideal com segurança7,10.

Qual a importância da colina na dieta?

A colina é essencial na dieta não apenas por manter a saúde do fígado, mas também por atuar em funções fundamentais, como as atividades do sistema nervoso, dos músculos e do coração7.

Revisar a alimentação pode ajudar a identificar se há fontes suficientes de colina no dia a dia. Caso seja necessário reforçar o consumo, inclua estas opções no cardápio7:

  • carne bovina, aves, peixes e vísceras: frango, carne moída magra e bacalhau; 
  • ovos; 
  • laticínios: leite e iogurte desnatados e queijo cottage; 
  • vegetais: couve-flor, batata vermelha, repolho, brócolis, couve-de-bruxelas e shiitake. 
  • frutas: abacate, frutas vermelhas, tangerina, maçã e kiwi.

Sem surpresas, certo? São alimentos acessíveis e encontrados com facilidade em supermercados e feiras.

O mito de que a colina emagrece foi esclarecido! Embora não tenha esse efeito direto, manter uma alimentação equilibrada, com produtos frescos e caseiros, contribui para a perda de peso de forma saudável2.

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Conheça o autor

1. Vevers S. What to know about dietary supplements for weight loss [Internet]. Medicalnewstoday.com. Medical News Today; 2025. Disponível em: https://www.medicalnewstoday.com/articles/dietary-supplements-for-weight-loss. Acesso em junho/2025.


2. Programas adequados e inadequados para redução de peso. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. 1997 Dec;3(4):125–30. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbme/a/WczRwqbbJSPpNZFnkjj5dWh/. Acesso em junho/2025.


3. Jane M. What Is Choline? An Essential Nutrient With Many Benefits [Internet]. Healthline. Healthline Media; 2018. Disponível em: https://www.healthline.com/nutrition/what-is-choline. Acesso em junho/2025.


4. Choline [Internet]. Linus Pauling Institute. 2014. Disponível em: https://lpi.oregonstate.edu/mic/other-nutrients/choline. Acesso em junho/2025.


5. Elsawy G, Abdelrahman O, Hamza A. Effect of Choline Supplementation on Rapid Weight Loss and Biochemical Variables Among Female Taekwondo and Judo Athletes. Journal of Human Kinetics. 2014 Mar 1;40(1):77–82. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC4096089/. Acesso em junho/2025.


6. Mah E, Chen O, Liska DJ, Blumberg JB. Dietary Supplements for Weight Management: A Narrative Review of Safety and Metabolic Health Benefits. Nutrients. 2022 Apr 24;14(9):1787. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC9099655/. Acesso em junho/2025.


7. Clinic C. Are You Eating Enough Choline-Rich Foods? [Internet]. Cleveland Clinic. Cleveland Clinic; 2024. Disponível em: https://health.clevelandclinic.org/choline-foods. Acesso em junho/2025.


8. Choline and fatty liver disease [Internet]. medicalnewstoday.com. 2022. Disponível em: https://www.medicalnewstoday.com/articles/how-much-choline-is-needed-to-reverse-fatty-liver. Acesso em junho/2025.


9. Chang TY, Wu CH, Chang CY, Lee FJ, Wang BW, Doong JY, et al. Optimal Dietary Intake Composition of Choline and Betaine Is Associated with Minimized Visceral Obesity-Related Hepatic Steatosis in a Case-Control Study. Nutrients. 2022 Jan 8;14(2):261. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC8779168/. Acesso em junho/2025.


10. Eske J. What is choline? Benefits, deficiency, and sources [Internet]. www.medicalnewstoday.com. 2019. Disponível em: https://www.medicalnewstoday.com/articles/327117. Acesso em junho/2025.


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