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Quando o assunto é desempenho físico, saúde cardiovascular e até bem-estar sexual, os benefícios da arginina merecem destaque.

Embora o corpo produza esse aminoácido em certas condições, suplementar a arginina pode fazer diferença no funcionamento de sistemas essenciais, como o muscular, o imunológico e o urinário.

Assim, muito mais do que um nome técnico em rótulos de suplementos, a arginina atua diretamente na produção de óxido nítrico, substância que melhora a circulação e otimiza o transporte de nutrientes pelo corpo.

Mesmo presente em alimentos do dia a dia, é possível encontrá-la em versões concentradas, como suplementos e bebidas energéticas.

Se você quer entender por que essa substância se tornou queridinha de atletas, profissionais da saúde e até da indústria de cosméticos, continue a leitura. A seguir, você vai descobrir mais detalhes sobre o aminoácido, capaz de ajudar seu corpo a funcionar melhor em várias frentes.

Resumo

  • A arginina é um aminoácido essencial, ou seja, o corpo o produz em certas condições, mas a demanda pode superar essa produção em momentos específicos, como estresse, crescimento ou doenças.1,2
  • Atua na síntese de óxido nítrico, proteína, ureia e creatina, logo, é fundamental para o funcionamento dos sistemas cardiovascular, imunológico, muscular e urinário.1,2
  • A arginina tem papel importante na imunidade e contribui para a cicatrização de feridas, proliferação celular, produção de colágeno e aumento da função dos linfócitos T.1
  • A suplementação de arginina estimula a liberação de hormônio do crescimento (GH) e insulina, o que favorece o desempenho físico e a recuperação muscular.9
  • Entre os benefícios da arginina está a melhora da circulação sanguínea, pois induz a vasodilatação dependente de óxido nítrico. Assim, reduz a fadiga e eleva a energia muscular durante os exercícios.3,4
  • Tem papel importante na regulação da pressão arterial e prevenção de doenças, como hipertensão, aterosclerose, diabetes e doença arterial coronariana.2
  • Contribui para o metabolismo energético e resistência vascular, logo, é especialmente benéfica em atividades aeróbicas moderadas.7,8
  • Entre os alimentos ricos em arginina, estão carnes, sementes e nozes, mas a suplementação pode ser necessária em casos de maior demanda. 1,2

Conteúdos relacionados

O que é arginina? 

A arginina, ou L-arginina, chamada cientificamente pelo extenso termo ácido 2-amino-5-guanidino-pentanóico, é um aminoácido condicionalmente essencial (ou semi-essencial), produzido em baixa quantidade pelo corpo.

Essa substância participa de diversas reações bioquímicas e fisiológicas do organismo humano, uma vez que é um substrato para a síntese de ureia e óxido nítrico ².

Como a arginina é produzida em baixas quantidades pelos rins, pode ser obtida pela alimentação e pela quebra (degradação) de proteínas corporais ².

Quando consumido por meio de um alimento, suplemento ou bebida energética, por exemplo, o intestino metaboliza cerca de 40% desse aminoácido e o transporta para a circulação sanguínea. Nesse contexto, é válido destacar que 85% da arginina circulante é proveniente da síntese e degradação de proteínas do corpo ².

Essa molécula precursora da produção de óxido nítrico também pode ter sua produção endógena (do organismo) alterada caso ocorra alguma alteração metabólica, como um pós-trauma grave e sepse (síndrome inflamatória sistêmica grave) ¹,².

Arginina: para que serve?

A arginina serve para que o organismo consiga realizar diversas funções essenciais, como:1,2

  • síntese de óxido nítrico, proteínas, ureia e creatina;
  • proliferação celular;
  • produção de colágeno na cicatrização de feridas;
  • regulação do sistema cardiovascular e da pressão arterial;
  • transporte e eliminação de nitrogênio.

Sua propriedade em relação à imunidade se deve ao aumento de produção de algumas substâncias e dos linfócitos T, que acontece devido ao impacto do aminoácido na liberação do hormônio de crescimento e na produção de colágeno, que auxilia na cicatrização de feridas ¹.

Por ser a precursora do óxido nítrico, contribui para regular esse neurotransmissor que atua na dilatação e constrição de vasos sanguíneos no cérebro, o que resulta no melhor funcionamento do sistema cardiovascular ¹.

O que a arginina faz no corpo? Conheça outras funções

Esse aminoácido desempenha outros papéis importantes no corpo, como:

  • aumento de substâncias que atuam na proliferação celular e ajudam a tratar o Alzheimer ¹;
  • produção de óxido nítrico que participa da regulação da pressão arterial, da prevenção da trombose e aterosclerose, da redução do estresse oxidativo e da melhora da resistência à insulina ²;
  • proliferação de células dos músculos lisos vasculares ²;
  • produção de ureia ²;
  • contribuição para a síntese de creatina e, por isso, atua diretamente no metabolismo energético e eleva a energia dos músculos esqueléticos ²;
  • síntese de proteínas ²;
  • transporte e eliminação de nitrogênio ².

Quais os benefícios da arginina?

Entre os principais benefícios da arginina, podemos mencionar:

  1. Manutenção da imunidade;
  2. Melhora da função cardiovascular e endócrino-metabólica;
  3. Reduz a fadiga muscular;3,4,7 
  4. Diminui o estresse;5,6 
  5. Aumenta o pico de energia.7,8 

Entenda melhor sobre cada um a seguir.

1. Manutenção da imunidade 

Diversos estudos apontam que a arginina ajuda a equilibrar a imunidade. ¹

Isso porque contribui para a função dos linfócitos T, resultado da liberação do hormônio de crescimento, responsável por promover o aumento da massa muscular e melhorar a cicatrização de feridas ¹.

2. Melhora da função cardiovascular e endócrino-metabólica

Pesquisas revelam que, por ser substrato da produção de óxido nítrico, a arginina influencia o funcionamento do sistema cardiovascular e endócrino-metabólico. Logo, ajuda a controlar doenças, como hipertensão, doença arterial coronariana, diabetes mellitus e aterosclerose ².

3. Reduz a fadiga muscular

A arginina auxilia a reduzir a fadiga muscular, chamada de DMIE (dano muscular induzido pelo exercício), além de contribuir para acelerar a recuperação após atividades intensas ³.

Durante a prática de exercícios, os músculos esqueléticos sofrem um estresse que resulta na alteração de estruturas e funções. Por isso, sofrem danos nas fibras musculares ³.

Estudos sobre suplementação com arginina sugeriram que esse aminoácido minimiza os efeitos da fadiga muscular. Isso porque o óxido nítrico contribui para a vasodilatação das artérias, o que melhora a distribuição de sangue no músculo ativo durante as atividades ⁴.

Com maior fluxo sanguíneo, os músculos recebem mais oxigênio e nutrientes e potencializam a energia e o desempenho contrátil ⁴.

Além disso, o óxido nítrico favorece a redução do acúmulo de metabólitos que geram fadiga, como o lactato ⁷.

4. Diminui o estresse

Outro benefício da arginina é a redução do estresse.

Um estudo verificou que, depois de uma sessão de relaxamento de oito horas, os participantes apresentaram níveis de arginina maiores do que depois de oito horas realizando atividades que promovem fadiga mental, como testes avançados ⁵,⁶.

5. Aumenta o pico de energia

Por estimular a síntese de óxido nítrico, a arginina auxilia a melhorar o fluxo sanguíneo e a capacidade de resistência vascular. Portanto, contribui para a capacidade aeróbica e produção de energia corporal, principalmente nos músculos esqueléticos ⁷,⁸.

Leia também: O que tomar para dar energia e disposição: alimentos e mais

Quais os efeitos da arginina em suplementos?

A suplementação de arginina, conforme diversos estudos, ajuda a estimular a secreção do hormônio do crescimento (GH) e da insulina, além de atuar como indutor da vasodilatação dependente de óxido nítrico (NO). ⁹

Esses efeitos podem favorecer um melhor desempenho físico e a recuperação muscular, especialmente quando associados ao exercício físico. ⁹

Indivíduos saudáveis produzem naturalmente a quantidade necessária de L-arginina, mas situações específicas, como rápido crescimento, estresse ou doenças, podem aumentar a demanda por este aminoácido. Nesses casos, a suplementação pode se tornar uma aliada, pois contribui para manter os níveis adequados para atender às necessidades do corpo. ⁹

Outro efeito do suplemento da arginina se relaciona ao aumento da produção de NO, que relaxa a musculatura vascular, melhora o fluxo sanguíneo e apoia o controle cardiovascular. Isso também ajuda a reduzir o LDL-colesterol e a prevenir doenças, como hipertensão. ⁹

Estudos sugerem que a combinação da suplementação de arginina e exercícios moderados potencializa os efeitos no estímulo da secreção de GH, o que é benéfico para a síntese proteica muscular e o rendimento físico.

Portanto, a suplementação de L-arginina é uma ferramenta promissora, especialmente quando usada de forma consciente e alinhada às necessidades individuais. ⁹

Qual o efeito da falta e do excesso de arginina no corpo?

A baixa concentração de arginina no corpo pode desencadear sintomas, como astenia (fraqueza ou perda da força física) e redução da produção de insulina, o que altera o metabolismo da glicose e das gorduras no fígado ¹.

Por outro lado, quando há excesso de L-arginina no organismo, a pessoa pode ter diarreia, náuseas e dores de cabeça e de estômago ¹,².

Pelo fato de o óxido nítrico gerar a vasodilatação dos vasos sanguíneos, se produzido em grande quantidade, pode acarretar hipotensão arterial, o que reduz a pressão arterial abaixo do adequado ².

Porém, de modo geral, é raro uma pessoa apresentar efeitos adversos devido à ingestão e suplementação de arginina. Os estudos não detectaram nenhum efeito colateral relevante que comprometa a saúde de indivíduos saudáveis ².

Quais as contraindicações da arginina?

A maior contraindicação da arginina é para pessoas que apresentam alergias à substância. Além disso, não se recomenda o uso do suplemento por gestantes e lactantes, apenas com orientação médica e necessidades de saúde. ¹⁰

Onde encontrar a arginina?

Além de bebidas energéticas e suplemento de L-arginina, você pode encontrar o aminoácido em alguns alimentos, principalmente filé mignon, camarão, peixe branco, peito de frango, pistache, semente de abóbora, semente de girassol e castanha-de-caju ².

Em quantidades menores, também está presente no chocolate, no gérmen de trigo, na granola, nos derivados do leite (iogurte, ricota e queijo cottage), castanhas, nozes, amêndoas, amendoim, carne de porco e peru, lagosta, salmão, atum e soja cozida ¹.

Como tomar arginina?

Todos os nutrientes que fazem parte de fórmulas de suplementos e bebidas energéticas têm limite máximo de concentração determinado pelo Ministério da Saúde. No caso da arginina, o órgão estabelece 3,810 mg para adultos acima de 19 anos ¹¹.

Estudos apontam que a dose terapêutica varia entre 30 e 60 mg por dia ¹.

Entretanto, é válido mencionar que a dosagem varia de acordo com o peso, o sexo, o ambiente e as condições de saúde da pessoa ¹.

FAQ

Qual é a função da arginina?

A arginina desempenha diversas funções, sendo a principal a síntese de óxido nítrico, responsável por ajudar a regular a função cardiovascular pela vasodilatação de vasos sanguíneos. Também atua na produção de ureia, na cicatrização de feridas e no auxílio da produção de energia e redução da fadiga muscular ¹,².

Arginina faz mal ao coração?

Saber se a arginina faz mal ao coração é uma dúvida comum. Entretanto, os estudos disponíveis mostram que, em geral, a arginina não faz mal ao coração. Pelo contrário, pode ser benéfica em diversas situações cardiovasculares. 3,5

A arginina participa da produção de óxido nítrico, substância que promove a vasodilatação e melhora a circulação sanguínea, assim, auxilia na regulação da pressão arterial e na saúde endotelial.3,5

No entanto, é importante destacar que o uso requer avaliação individual. Em alguns casos específicos — como em pacientes com infarto agudo do miocárdio recente —, não se recomenda a suplementação devido ao risco de efeitos adversos. Portanto, o acompanhamento médico é essencial antes de iniciar qualquer suplementação.7

Quando devo tomar arginina?

Você pode tomar arginina para aumentar a energia e reduzir a fadiga muscular e o estresse. Por isso, o ideal é consumi-la antes de realizar alguma atividade intensa. Se você pretende usá-la com outros fins terapêuticos, recomenda-se procurar um médico especialista para orientar a melhor forma de consumo.

Quais os benefícios da arginina para o homem?

Entre os benefícios da arginina para o homem, podemos mencionar sua atuação na melhora da performance física, saúde sexual e função cardiovascular. Por ser precursora do óxido nítrico, favorece o aumento do fluxo sanguíneo, o que pode melhorar a função sexual masculina. 8,9,12

A arginina também auxilia na produção do hormônio do crescimento e na recuperação muscular, especialmente se combinada a outros nutrientes, como ornitina e lisina. Assim, é um composto bastante popular entre atletas e praticantes de atividade física. 1,8,9

Além disso, estudos apontam que a suplementação pode contribuir para o controle da pressão arterial e para a melhoria da saúde endotelial, aspectos importantes para a saúde geral do homem, especialmente com o avanço da idade.3,5

Quais os benefícios da arginina para atletas?

A arginina beneficia atletas ao melhorar o desempenho físico, prolongar o tempo de exaustão em exercícios intensos e auxiliar a recuperação muscular. Além disso, o aminoácido estimula a produção de óxido nítrico, que melhora o fluxo sanguíneo, entrega mais oxigênio e nutrientes aos músculos ativos. ⁹

Quais os efeitos colaterais da arginina?

Embora raros, os efeitos colaterais da arginina podem incluir diarreia, náuseas e dores de cabeça ou de estômago. Altos níveis de óxido nítrico podem causar hipotensão. No geral, a suplementação é segura para indivíduos saudáveis, mas recomenda-se uso moderado e orientação médica. ¹,²

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Sobre o autor

Dr. Márcio de Queiroz Elias

Trabalha na indústria Farmacêutica desde os anos 2000, vindo a atuar nas áreas de Saúde Feminina, Consumer Health, Clínica Geral, Pediatria, Dor e Inflamação, Reumatologia, Similares e genéricos.

Conheça o autor

1. Novaes MRCG, Beal FLR. Farmacologia da L-arginina em pacientes com câncer. Revista Brasileira de Cancerologia. 2004 Dec 31;50(4):321–5.


2. Puga, Guilherme Morais, Iane de Paiva Novais, e Angelina Zanesco. Efeitos Terapêuticos da Suplementação de L Arginina nas Doenças Cardiovasculares e Endócrino Metabólicas. (2011).


3. de Jesus Santos, Elisangela. Benefícios e riscos do uso de suplementos alimentares por praticantes de atividade física. (2021).


4. Barbosa, Wesley Pereira, et al. Efeito da suplementação de arginina sobre marcadores indiretos de dano muscular induzido pelo exercício de força. Revista Brasileira de Ciência e Movimento 28.1 (2020): 78-91.


5. Stechmiller JK, Childress B, Cowan L. Arginine supplementation and wound healing. Nutr Clin Pract. 2005 Feb;20(1):52-61.


6. Mizuno K. et al. Mental fatigue-induced decrease in levels of several plasma amino acids. J Neural Transm (2007) 114: 555–561.


7. Sales R.P. et al. Efeitos da suplementação aguda de aspartato de arginina na fadiga muscular em voluntários treinados. Rev Bras Med Esporte. Vol. 11, Nº 6 – Nov/Dez, 2005. 347-351


8. Huerta Ojeda, Álvaro, Andreina Domínguez de Hanna, e Guillermo Barahona-Fuentes. Efecto de la suplementación de L-arginina y L-citrulina sobre el rendimiento físico: Una revisión sistemática. Nutrición Hospitalaria 36.6 (2019): 1389-1402.


9. Nicastro, Humberto, Murilo Dattilo, and Marcelo Macedo Rogero. "A suplementação de L-arginina promove implicações ergogênicas no exercício físico? Evidências e considerações metabólicas." Revista Brasileira de Ciência e Movimento 16.1 (2008): 105-126.


10. Arginine: Uses, Interactions, Mechanism of Action | DrugBank Online [Internet]. Drugbank.com. DrugBank; 2020. Disponível em: https://go.drugbank.com/drugs/DB00125. Acesso em novembro/2024.


11. Nacional A, Sanitária V. Ministério da Saúde INSTRUÇÃO NORMATIVA -IN N° 28, DE 26 DE JULHO DE 2018. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2018/int0028_26_07_2018.pdf. Acesso em novembro/2024.


12. Rotulagem do produto Engov Up.


12. Rhim HC, Kim MS, Park YJ, Choi WS, Park HK, Kim HG, Kim A, Paick SH. The Potential Role of Arginine Supplements on Erectile Dysfunction: A Systemic Review and Meta-Analysis. J Sex Med. 2019 Feb;16(2):223-234. doi: 10.1016/j.jsxm.2018.12.002. Erratum in: J Sex Med. 2020 Mar;17(3):560. Disponível em: 10.1016/j.jsxm.2020.01.021. PMID: 30770070. Acesso em maio de 2025.


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