Pode beber depois de tomar vacina? Descubra se corta o efeito

Nos últimos tempos, com a distribuição em massa de vacinas contra diversas doenças, incluindo os imunizantes contra a Covid-19, uma dúvida bastante comum é se pode beber depois de tomar vacina¹.

A relação entre o consumo de álcool e o efeito das vacinas no organismo é foco de constante discussão e especulação. Muitos se questionam se as bebidas alcoólicas cortam o efeito dos imunizantes, diminui sua eficácia ou quanto tempo esperar para consumir álcool após a vacinação¹.

Essa dúvida é compreensível, considerando a importância das vacinas para a saúde pública e o desejo de não comprometer seus efeitos benéficos¹.

Anualmente, o governo federal distribui 604 milhões de doses a todos os estados. As unidades de saúde aplicam 300 milhões de vacinas por ano em todos os 5.570 municípios brasileiros, segundo dados do Programa Nacional de Imunizações (PNI)⁵.

Diante desse cenário, elaboramos este artigo para explicar se o consumo excessivo de álcool pode afetar a imunidade e a recuperação, como os imunizantes agem no organismo, e quais cuidados adotar após a vacinação para não comprometer o efeito esperado. Confira!

Resumo

• As vacinas estimulam a resposta imunológica e protegem o organismo contra doenças específicas⁶. 
• Pode beber depois de tomar vacina, mas o ideal é evitar o consumo de álcool algumas horas antes e depois da aplicação¹. 
• Não há evidências de que o álcool corte o efeito da vacina, mas a substância pode suprimir temporariamente o sistema imunológico e reduzir sua eficácia². 
• Após a vacinação, o recomendado é aguardar pelo menos 24 horas antes de consumir bebidas alcoólicas. Nesse período, descanse e use compressas geladas para aliviar a dor ou inchaço no braço^3,13.

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Boa leitura!

O que é e como uma vacina age no organismo?

A vacina é uma substância preparada para estimular a resposta imunológica e proteger o organismo contra uma doença específica ou evitar seu desenvolvimento, situações que podem ser graves e até fatais. Esse processo é chamado de imunidade adquirida ativa e fortalece as defesas naturais do corpo⁶.

Ao entrar no organismo, a vacina faz com que o sistema imunológico inicie o combate à infecção, o que leva à produção de anticorpos específicos para a doença alvo do imunizante⁶.

É como se o imunizante simulasse uma contaminação, mas não a ponto de provocar a doença. O objetivo é apenas gerar proteínas de defesa para que o organismo esteja protegido caso entre em contato com um vírus ou bactéria no futuro⁶.

Por exemplo, a vacina contra o sarampo previne o desenvolvimento da doença porque o corpo reconhece o vírus e sabe combatê-lo. Sem essa proteção, a chance de contágio aumenta.

Esquema de imunização no Brasil

Atualmente, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, ativo desde 1973, é o órgão responsável por garantir a cobertura vacinal da população brasileira⁷.

O programa disponibiliza, gratuitamente por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), 47 imunobiológicos, dos quais 30 são vacinas, 13 soros e 4 imunoglobulinas. O calendário de vacinação cobre desde a gestação até a terceira idade⁷.

Esse esforço garante a chamada imunidade de rebanho, em que uma comunidade fica protegida contra determinadas doenças, o que evita surtos coletivos. Com o PNI, o Brasil eliminou doenças como poliomielite, rubéola e tétano neonatal, além de controlar^6,7:

• caxumba;
• coqueluche;
• difteria;
• febre amarela;
• hepatite B;
• meningites;
• tétano acidental;
• tuberculose.

Segundo o Ministério da Saúde, o governo federal atendeu 100% das demandas de imunizantes solicitadas pelos estados em 2024, o que garante acesso à saúde gratuita para toda a população⁵.

Quem consome álcool regularmente costuma ter dúvidas sobre os cuidados antes e depois de se vacinar. No próximo tópico, abordamos a principal questão: pode beber depois de tomar vacina.

Pode beber depois de tomar vacina?

Geralmente, é seguro ingerir bebida alcoólica após tomar uma vacina. No entanto, é importante considerar alguns pontos. Primeiro, a ingestão de álcool não é recomendada imediatamente antes ou depois da vacinação, pois essa substância pode reduzir temporariamente a eficácia da resposta imunológica¹.

Apesar de poder beber depois de tomar vacina, o ideal é evitar o consumo de álcool algumas horas antes e depois de receber o imunizante¹.

Essa recomendação visa permitir que o sistema imunológico atue com eficiência na produção de anticorpos contra a doença que a vacina busca prevenir¹.

Além disso, é importante destacar que algumas pessoas podem apresentar efeitos colaterais da vacina, como dor no local da aplicação, febre ou mal-estar geral. Quando há consumo de álcool após a vacinação, esses sintomas podem se intensificar¹.

Portanto, é essencial consultar um médico ou profissional de saúde para receber orientações personalizadas¹.

E antes da vacina, pode beber álcool?

Sim, pode beber álcool antes de tomar vacina. Porém, essa não é uma prática recomendada, pois o álcool é uma substância potencialmente imunossupressora¹.

Ou seja, o consumo de bebidas alcoólicas, de forma geral, pode enfraquecer temporariamente o sistema imunológico e interferir na resposta do organismo à vacinação¹.

Dessa forma, embora não exista uma regra clara ou comprovação científica definitiva, é possível que a vacina tenha sua eficácia comprometida e não estimule de forma adequada a produção de anticorpos e a resposta imunológica ideal¹.

Portanto, recomenda-se evitar o consumo de álcool algumas horas antes da vacinação, para garantir que o corpo esteja em condições favoráveis para responder ao imunizante¹.

Hidratar-se, descansar e evitar substâncias que possam prejudicar a imunidade são cuidados essenciais antes de tomar uma vacina¹.

Pode beber depois de tomar a vacina da gripe?

Sim, pode beber depois de tomar a vacina da gripe, assim como após outros imunizantes. Porém, como o álcool pode prejudicar a resposta imunológica, recomenda-se evitar a ingestão de bebidas logo após a vacinação¹.

A influenza é uma infecção viral aguda, altamente transmissível, que afeta o sistema respiratório. Os sintomas variam de leves a graves, conforme a reação de cada organismo⁸.

Os principais vírus causadores da doença são os tipos A, B, C e D, sendo as variantes A e B responsáveis por epidemias sazonais. Por esse motivo, o governo vacina a população anualmente antes do inverno para evitar surtos e casos graves de influenza⁸.

Além disso, a imunização coletiva reduz o risco de crises epidêmicas, como a de 2009, quando ocorreu um surto de H1N1, causado pelo vírus influenza A⁸.

Geralmente, a campanha começa em abril para o grupo prioritário (crianças de 6 meses a 5 anos, idosos com 60 anos ou mais e gestantes) e se estende até maio. Após esse período, toda a população é convocada a tomar a vacina⁸.

Embora não exista contraindicação direta, pode beber depois de tomar vacina, desde que com moderação e respeitando o tempo de recuperação¹.

Quem consome álcool com frequência deve evitar a ingestão para garantir a proteção adequada do organismo e reduzir o risco de quadros graves de gripe¹.

O álcool corta o efeito da vacina?

Não é possível afirmar que o álcool corta o efeito da vacina. Entretanto, sua ação pode interferir temporariamente na resposta imunológica do corpo e, dessa forma, reduzir a eficácia do imunizante².

Conforme mencionado, o consumo de álcool pode suprimir o sistema imunológico por um curto período, tornando-o menos capaz de desenvolver uma resposta eficaz à vacinação².

Existe, portanto, a possibilidade de o álcool comprometer a produção adequada de anticorpos².

Vale destacar que os efeitos do álcool na resposta imunológica variam conforme a quantidade e a frequência do consumo. Ou seja, o consumo ocasional e moderado tende a impactar menos do que o uso excessivo e frequente².

Quanto tempo esperar para consumir álcool após a vacinação?

Após tomar uma vacina, é recomendado esperar pelo menos algumas horas antes de consumir bebidas alcoólicas. O tempo exato pode variar conforme o tipo de imunizante e o estado de saúde de cada pessoa. De modo geral, é aconselhável fazer uma pausa de pelo menos 24 horas antes de ingerir álcool³.

Essa medida oferece ao sistema imunológico a chance de responder ao imunizante sem interferências potenciais³.

Essa cautela ajuda a garantir a eficácia da imunização. No entanto, se não houver sintomas adversos após a vacinação e a pessoa estiver se sentindo bem, pode beber depois de tomar vacina, com moderação, algumas horas após receber o imunizante³.

É essencial seguir as orientações do médico ou profissional de saúde, que podem fornecer recomendações personalizadas conforme o histórico clínico e o tipo de vacina recebida³.

Agora que você sabe quanto tempo esperar para consumir álcool após a vacinação, veja como o consumo excessivo de bebidas alcoólicas pode afetar a eficiência do sistema imunológico.

Como o sistema imunológico funciona?

O sistema imunológico é formado por glóbulos brancos, tecidos e órgãos responsáveis por combater infecções, doenças e toxinas. Existem duas linhas principais de defesa¹²:

• sistema imunológico inato: oferece uma defesa geral, reagindo a vírus, bactérias e outros microrganismos que podem causar doenças;
• sistema imunológico adaptativo: é responsável pela memória imunológica, o que impede que uma infecção anterior ocorra novamente.

O consumo de álcool afeta negativamente ambas as partes do sistema imunológico. Por esse motivo, não existe um nível considerado “seguro” para a ingestão de bebidas alcoólicas. A ingestão provoca efeitos de curto e longo prazo em todos os órgãos do corpo¹².

O consumo excessivo de álcool pode afetar a imunidade e a recuperação?

O consumo excessivo de álcool pode afetar a imunidade e a recuperação porque enfraquece o sistema de defesa do organismo, o que aumenta o risco de contrair infecções e desenvolver doenças⁹.

Estudos sobre a ingestão de bebidas alcoólicas em excesso e seus efeitos adversos à saúde mostram que o hábito pode elevar a suscetibilidade à pneumonia, além de aumentar a probabilidade de desenvolver⁹:

• certos tipos de câncer (como fígado, intestino e pâncreas);
• complicações pós-operatórias;
• doença hepática alcoólica (DHA);
• sepse (infecção generalizada);
• síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA).

Além desses quadros, o consumo exagerado de álcool retarda e compromete a recuperação de infecções e traumas físicos, o que dificulta processos como a cicatrização de feridas⁹.

Entenda, a seguir, como o álcool interfere na proteção de diferentes partes do corpo.

Sistema gastrointestinal

O sistema gastrointestinal é o primeiro ponto de contato sensível ao álcool, pois é onde ocorre sua absorção para a corrente sanguínea. Um dos efeitos imediatos é a interferência na integridade intestinal⁹.

Por exemplo, o etanol altera a microbiota — uma comunidade de microrganismos essencial para o funcionamento do intestino. A redução desses componentes pode prejudicar a maturação e o funcionamento do sistema imunológico⁹.

O álcool também interrompe a comunicação entre os microrganismos e o sistema imunológico intestinal, além de danificar células, o que compromete a barreira de proteção e facilita o vazamento de bactérias nocivas para a circulação⁹.

Fígado

As alterações na microbiota intestinal e na barreira de proteção impactam diretamente o fígado. Estudos mostram que o vazamento de bactérias do intestino ativa o sistema de defesa inato do órgão, o que favorece o surgimento de inflamações associadas à doença hepática alcoólica (DHA)⁹.

A DHA pode evoluir para cirrose e câncer de fígado. Casos de hepatite viral combinados ao consumo excessivo de álcool aceleram o avanço da doença, uma das principais causas de transplante hepático⁹.

Pulmões

Os pulmões são especialmente vulneráveis aos efeitos do álcool. O consumo frequente pode prejudicar as células imunes que protegem o órgão, além de comprometer o funcionamento das vias aéreas⁹.

Entre os principais impactos estão a redução da capacidade de eliminar muco, o que danifica os tecidos e enfraquece a função pulmonar ao longo do tempo. Esses danos geralmente passam despercebidos até a ocorrência de infecções graves⁹.

Por isso, é importante compreender que não se pode beber depois de tomar vacina sem considerar os riscos. O álcool pode aumentar a vulnerabilidade a doenças sérias, como a pneumonia, com risco até sete vezes maior após infecções respiratórias comuns, como a gripe⁹.

Cérebro

O álcool afeta as vias de comunicação do cérebro, o que pode alterar seu funcionamento e estrutura. Essas alterações provocam mudanças de humor, comportamento, raciocínio e coordenação motora, além de aumentar o risco de acidente vascular cerebral (AVC)¹⁰.

A substância também interfere no sistema nervoso periférico — composto pelos nervos e pela medula espinhal — e está associada a condições como a neuropatia periférica, que causa dormência nos membros e sensação de queimação nos pés¹⁰.

Outros efeitos do consumo excessivo de álcool incluem arritmias cardíacas, hipotensão postural, diarreia e disfunção erétil¹⁰.

Sistema endócrino

O sistema endócrino é formado por glândulas e órgãos que produzem hormônios essenciais para diversas funções do corpo¹⁰.

A ingestão elevada de álcool pode interromper a liberação hormonal, o que contribui para distúrbios como¹⁰:

• diabetes;
• disfunção reprodutiva;
• dislipidemia (colesterol desregulado);
• doenças da tireoide (hipo e hipertireoidismo);
• intolerância ao estresse. 

Há evidências de que o álcool pode atrasar ou prejudicar a puberdade em adolescentes ainda em fase de crescimento¹⁰.

Segundo dados da pesquisa Vigitel Brasil 2023, mais de 20 milhões de brasileiros convivem com diabetes. A ingestão de álcool, mesmo em pequenas quantidades, pode desregular os níveis de glicose e causar complicações cardiovasculares e neurológicas associadas à doença^10,11.

Além disso, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas aumenta o risco de diabetes tipo 2, devido ao ganho de peso, elevação dos triglicerídeos, pressão alta e redução da sensibilidade à insulina¹⁰.

Dicas para uma recuperação saudável após a vacinação

Agora que você já sabe se pode beber depois de tomar vacina, é fundamental considerar outros cuidados básicos essenciais após receber qualquer imunizante.

Os efeitos colaterais das vacinas variam conforme o tipo e as características individuais. Os sintomas mais comuns são¹³:

• dor no local da aplicação;
• fadiga;
• dor de cabeça;
• febre;
• dor no corpo.

Confira, a seguir, dicas para ter uma recuperação saudável.

1. Evite o consumo de álcool

O álcool pode interferir temporariamente no sistema imunológico e comprometer a eficácia da vacina. Evite a ingestão tanto antes quanto depois da vacinação, para que o corpo responda de forma adequada ao imunizante¹.

2. Não faça atividades físicas intensas

Evite esforços excessivos ou exercícios intensos por um a dois dias após a vacinação. Observe a reação do seu corpo e priorize o descanso, para que o imunizante atue adequadamente¹³.

3. Aplique compressa de gelo no braço

Se o local da injeção ficar dolorido ou inchado, aplique uma compressa gelada. Envolva o gelo em uma toalha para proteger a pele e mantenha a compressa por 15 a 20 minutos por vez¹³.

4. Movimente o braço

Apesar de evitar esforço físico, mantenha o braço em movimento nas atividades diárias. Esse esforço mínimo pode ajudar a reduzir a dor e o inchaço¹³.

5. Oriente-se sobre o uso de analgésicos

Vacinas como a da gripe e da Covid-19 podem causar febre, dor no corpo e dor de cabeça. Consulte o profissional de saúde sobre o uso de analgésicos apropriados. Nunca se automedique, e não administre remédios em crianças sem orientação médica após vacinas de rotina¹³.

6. Mantenha a hidratação

Beba bastante água e líquidos para evitar a desidratação. Evite bebidas alcoólicas e com cafeína, como o café, até que os efeitos colaterais desapareçam¹³.

7. Descanse

Durma bem e respeite os sinais do seu corpo após a vacinação. Se estiver com sono ou desconforto, priorize atividades leves, como assistir a um filme, e evite estímulos excessivos¹³.

8. Anote os sintomas

Registre os sintomas e sua duração, mesmo que esteja tomando os medicamentos recomendados. Esse controle é importante para que o médico avalie possíveis reações e oriente o melhor tratamento¹³.

FAQ

Pode tomar cerveja depois de tomar a vacina da gripe?

Sim, pode beber depois de tomar a vacina da gripe, mas o ideal é evitar. Caso opte por beber, mantenha o consumo moderado e aguarde algumas horas após a aplicação. Esse cuidado permite que o sistema imunológico atue sem interferências. Consulte um profissional de saúde para orientação individual¹.

Pode beber e tomar a vacina da Covid-19?

Não é recomendado consumir álcool antes ou logo após tomar a vacina contra a Covid-19. O álcool pode prejudicar a resposta imunológica e reduzir a eficácia do imunizante. O ideal é evitar bebidas alcoólicas algumas horas antes e depois da vacinação para garantir uma imunização mais eficiente³.

Quais são as orientações pós-vacina?

As principais orientações pós-vacinação incluem evitar esforço físico intenso, manter o corpo hidratado, descansar, aplicar compressa gelada no local da injeção em caso de dor e evitar o consumo de bebidas alcoólicas no dia da vacinação. Essas medidas ajudam o corpo a responder melhor ao imunizante^1,13.

O que devo evitar fazer depois de tomar a vacina da gripe?

Evite massagear o local da aplicação ou usar pomadas sem orientação médica. Caso haja dor, inchaço ou rigidez no braço, aplique uma compressa gelada suavemente. Esses efeitos costumam desaparecer em até 48 horas. Se os sintomas persistirem, procure orientação médica adequada para avaliação do quadro¹⁴.

Quais vacinas dão mais reação?

As vacinas que costumam causar mais reações são a contra coqueluche, a tríplice bacteriana (DTP) e as pneumocócicas. Mesmo com maior frequência de efeitos colaterais, os sintomas são leves e temporários. Converse com um profissional de saúde para entender os cuidados indicados para cada tipo de imunizante¹⁵.

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Como você viu ao longo do artigo, pode beber depois de tomar vacina, sim — mas nada de sair do postinho direto para o bar, hein? O ideal é esperar algumas horas para deixar o sistema imunológico fazer seu trabalho direitinho¹.

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