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Geralmente, as pessoas sabem que, em excesso, o álcool pode levar à embriaguez e à ressaca no dia seguinte. No entanto, uma propriedade menos conhecida é que a substância atua como depressora do sistema nervoso central (SNC)1. Por isso, a dúvida sobre se quem tem ansiedade pode beber cerveja é bastante comum.
Como um depressor do SNC, o álcool interfere na liberação de serotonina e dopamina, neurotransmissores responsáveis pela regulação do humor. Quando há essa alteração química, a bebida alcoólica causa ansiedade, prejudica o sono e compromete a saúde mental em longo prazo1.
Segundo a pesquisa “Calendário da Saúde”, do Instituto Ipsos, 45% dos entrevistados afirmam sofrer de ansiedade após beber. A condição afeta mais mulheres (55%) e jovens (65%) de 18 a 24 anos2.
Além disso, 19% confirmam ter sintomas de depressão, novamente com maior prevalência entre mulheres (24%) do que entre homens (13%)2.
Essas estatísticas reforçam a importância de compreender a relação entre álcool e ansiedade, além de avaliar como o consumo de bebidas alcoólicas pode impactar o tratamento de transtornos mentais.
Continue a leitura para saber os principais cuidados com o consumo.
Resumo
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Boa leitura!
Inicialmente, muitas pessoas bebem para aliviar o estresse e, até certo ponto, o efeito calmante realmente acontece. Entretanto, quando o álcool sai do organismo, o corpo precisa lidar com consequências negativas, como ansiedade, fadiga, irritação e alterações no sono. Ou seja, os ganhos são passageiros, mas os efeitos são duradouros2.
É válido ressaltar que a hangxiety, um termo em inglês usado para descrever a ansiedade da ressaca, pode afetar tanto pessoas sem histórico do transtorno quanto aquelas com diagnóstico formal2.
Assim, para compreender de fato se quem tem ansiedade pode beber cerveja, é essencial entender como o álcool interfere na química cerebral. Confira a seguir.
Ao ser ingerido, o álcool chega à corrente sanguínea e atinge o cérebro, ligando-se aos receptores GABA. Esse neurotransmissor é fundamental para o sono, pois induz ao relaxamento e acalma o sistema nervoso central (SNC)2.
Quando essa ligação ocorre, surge a sensação de calma e relaxamento, facilmente percebida pela desinibição durante o consumo. No entanto, como o álcool substitui temporariamente a função do GABA, sua produção natural diminui2.
Assim, quando a substância é eliminada antes que os níveis do neurotransmissor se restabeleçam, a ansiedade aparece como uma reação comum2.
Além de afetar o GABA, o álcool também interfere no funcionamento do glutamato, neurotransmissor com função excitatória, responsável por estimular os níveis de energia e atividade no organismo2.
Durante o consumo de bebida alcoólica, a sinalização do glutamato é reduzida, o que provoca o acúmulo de receptores inativos no cérebro2.
Quando o álcool é metabolizado e sua concentração diminui, esses receptores “ociosos” geram um estado de hiperatividade, marcado pelo aumento repentino de energia e ansiedade2.
Em geral, o ciclo GABA-glutamato se normaliza ao longo do dia seguinte, o que faz a ansiedade desaparecer2.
Porém, em consumidores crônicos, podem ocorrer danos permanentes à síntese de receptores GABA, o que compromete a capacidade natural do corpo de se acalmar sem o auxílio da bebida2.
Por isso, a relação entre álcool e ansiedade exige atenção. O consumo não deve ser visto como uma forma de aliviar tensões, já que pode desencadear o ciclo do vício e gerar prejuízos duradouros na vida pessoal e profissional2.
Com essa explicação, você já tem uma ideia da resposta para a pergunta: quem tem ansiedade pode beber cerveja? No próximo tópico, detalhamos melhor esse ponto.
Leia também: Quanto tempo o álcool fica no corpo? Dicas para se recuperar
Pessoas com ansiedade não devem beber cerveja, pois o álcool pode potencializar os sintomas do quadro e causar prejuízos em longo prazo, como má qualidade do sono e dependência química. Como mencionado, apesar do efeito calmante inicial, os sinais tendem a piorar durante a ressaca3.
Além das alterações no ciclo GABA-glutamato, a metabolização do álcool no fígado gera resíduos tóxicos, como o acetaldeído, que circula no organismo mesmo após parte da substância já ter sido eliminada3.
A presença dessas substâncias tóxicas causa náusea e fadiga, além de contribuir para a irritação e ansiedade3.
Outro efeito relevante é o sono fragmentado, que compromete a qualidade do descanso. Além disso, a queda nos níveis de açúcar no sangue (hipoglicemia) sobrecarrega o organismo, o que provoca irritação, nervosismo e, consequentemente, mais ansiedade3.
A cautela no consumo é ainda mais importante para quem utiliza medicamentos no tratamento do transtorno. A interação pode intensificar os sintomas, deprimir o sistema nervoso ou até anular os efeitos da medicação, o que prejudica diretamente o protocolo3.
Agora que você entende a resposta negativa para a pergunta “quem tem ansiedade pode beber cerveja?”, procure ajuda profissional para lidar com o transtorno e evitar a dependência alcoólica.
O álcool atua como depressor do sistema nervoso central, o que altera a química cerebral e pode piorar o humor. A relação favorece sintomas mais intensos e pode criar um ciclo vicioso: pessoas deprimidas que bebem buscam alívio momentâneo, mas enfrentam maior risco de dependência e agravamento da saúde mental4.
A redução dos níveis de dopamina e serotonina, neurotransmissores essenciais para o humor e o bem-estar, pode se agravar pelo consumo de bebida alcoólica, especialmente em pessoas mais vulneráveis4.
Esse desequilíbrio ajuda a explicar a relação perigosa entre depressão e álcool. Um dos principais motivos para redobrar os cuidados é a interação com antidepressivos. As possíveis reações dessa combinação incluem5:
Assim como ocorre no tratamento da ansiedade, interromper o uso do medicamento é altamente desaconselhado. A presença constante do fármaco no organismo é fundamental para alcançar os efeitos esperados5.
Parar e retomar o uso pode piorar o estado depressivo e aumentar as chances de abandono do tratamento5.
Agora que explicamos se quem tem ansiedade pode beber cerveja e os efeitos sobre a depressão, converse com um médico para lidar com o hábito5.
Estratégias como substituir a bebida por drinks sem álcool e adotar práticas que elevem naturalmente a dopamina, como atividades físicas, podem aumentar a sensação de bem-estar sem colocar o tratamento em risco5.
A bebida alcoólica pode causar ansiedade ou intensificar sintomas já existentes. O efeito ocorre pela desregulação de neurotransmissores, aumento do cortisol e efeitos da ressaca. Esses fatores agravam quadros de saúde mental e, em longo prazo, podem elevar o risco de desenvolver transtornos, como ansiedade e depressão1.
Em um estudo sobre alterações de humor na ressaca, realizado com quase dois mil jovens adultos, 23% relataram sentir ansiedade e 34% apresentaram humor deprimido1.
Como as evidências indicam que a bebida alcoólica causa ansiedade, é essencial estar atento aos sinais, observar a frequência dos sintomas e, principalmente, avaliar se pioram após o consumo de álcool1.
Dessa forma, é possível buscar ajuda profissional e adotar medidas de prevenção para reduzir riscos em longo prazo1.
Agora que você já entende se quem tem ansiedade pode beber cerveja e como o álcool impacta transtornos mentais, como a depressão, é importante ter cautela no consumo.
Buscar ajuda profissional é essencial para quem enfrenta essas doenças ou dificuldades com o uso de álcool. O acompanhamento contribui para a condução adequada do tratamento e para a criação de novos hábitos que favorecem a saúde e a qualidade de vida.
Cuide-se e lembre-se: moderação e informação são aliados fundamentais do bem-estar.
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