O que é anti histamínico

Chegou a hora de saber o que é um anti-histamínico. Ele atua no bloqueio da histamina, molécula que, entre outras funções, age no sistema imunológico durante reações alérgicas e inflamações, assim, o remédio combate sintomas como irritação, inflamação e vermelhidão.1

Atualmente, temos diferentes tipos de anti-histamínicos no mercado, cada um com sua aplicação. Na prática, é uma classe de medicamentos bastante complexa, que possui alguns mitos, como a ideia de que todo anti-histamínico causa sono.

Nesse post, trazemos um guia prático sobre o assunto, para tirar suas principais dúvidas antes de usar ou procurar um médico para iniciar esse tipo de tratamento. Continue lendo!

O que é anti-histamínico?

Os anti-histamínicos são remédios indicados para aliviar os sintomas e controlar quadros de reações alérgicas, quando o nosso organismo apresenta hipersensibilidade aguda a um item ao qual foi exposto, seja por meio da alimentação, inalação ou contato direto com a pele.1

Entre as alergias mais comuns que são tratadas com anti-histamínicos, podemos citar: a rinite alérgica, sinusite, conjuntivite e a urticária. Também é possível encontrar ativos com essa função em remédios indicados para gripes e resfriados, que compartilham alguns sintomas alérgicos.1

Para que serve o anti-histamínico?

O anti-histamínico serve para bloquear receptores nervosos e controlar a síntese da histamina, molécula essencial para as defesas do sistema imune contra as reações alérgicas. Dessa forma, o medicamento ajuda a controlar a resposta imunológica que está por trás de sintomas comuns de alergias, como coceira, irritação, vermelhidão e inflamação.2

Produzida e sintetizada pelo próprio corpo, ela desempenha diversas funções biológicas, participando da produção de ácido estomacal, sensação de fome, controle do relógio biológico e ciclo circadiano, entre outras.2

No caso de alergias, a histamina serve como agente do sistema imune, para oferecer uma resposta a uma ameaça que foi detectada no organismo, normalmente por meio do contato com qualquer substância que seja nociva ao corpo humano ou que tenha algum tipo de sensibilidade aguda.2

Por exemplo, algumas pessoas são mais suscetíveis a certos alérgenos, como pólen, ácaros e poeira, capazes de causar irritação e lesões nas mucosas respiratórias.

Quando ocorre esse contato, a produção de histamina aumenta, provocando a produção de catarro, dilatando os vasos sanguíneos para facilitar o transporte de células de defesa na área afetada e sinalizando uma ameaça detectada.

Apesar de ser parte da resposta do sistema imune, a presença excessiva dessa molécula pode provocar sintomas mais intensos e desconfortáveis. Assim, os anti-histamínicos atuam no sistema nervoso para diminuir a conexão das histaminas e controlar a reação alérgica, aliviando o quadro.2

Qual a diferença entre anti-histamínicos e antialérgicos?

Ambos os termos se referem à mesma classe de medicamentos, ou seja, não existe diferença entre anti-histamínicos e antialérgicos. As duas formas servem para identificar substâncias com a função de bloquear a ligação da histamina no sistema nervoso e controlar reações alérgicas.1

Como funcionam os anti-histamínicos?

Para entender melhor o que é um anti-histamínico e como ele funciona, podemos usar um exemplo bastante simplificado.

Imagine que os receptores do sistema nervoso funcionem como brinquedos de encaixar, daqueles utilizados por bebês. Neles, vemos buracos em formato de círculos, quadrados, retângulos e outros, cada um com seu objeto correspondente para encaixe.

Na reação alérgica, a histamina é bastante produzida e se liga rapidamente aos receptores correspondentes, como um cubo que encaixa no buraco de forma quadrada. Para diminuir essa conexão, entram os anti-histamínicos, que também possuem formato similar, de mesmo encaixe.3

Assim, quando o componente anti-alérgico preenche um receptor, ele impede a absorção da histamina, controlando a reação alérgica. Para ser mais específico e complicado, eles atuam apenas nos receptores H1, inibindo sua ativação por horas.

Todo anti-histamínico dá sono?

Não é verdade que todo anti-histamínico dá sono, sendo este efeito secundário mais comum nos tipos mais antigos de anti-alérgicos, que eram pouco seletivos e acabavam penetrando o sistema nervoso central, bloqueando os receptores H1 no cérebro, o que causa a sonolência.3

Componentes mais modernos, da segunda geração de anti-histamínicos, são mais precisos e direcionados aos receptores H1 nas áreas do organismo que estão sendo expostas ao alérgeno, a substância que provocou a reação.1

No caso de Engov, por exemplo, a sonolência causada é um efeito adverso do maleato de mepiramina, anti-histamínico presente em sua fórmula. Esse efeito sedante pode ocorrer ao tomar o medicamento, portanto é indicado não dirigir ou operar máquinas depois de tomá-lo.

Quais são os tipos de anti-histamínicos?

Os principais tipos de anti-histamínicos são os de primeira e segunda geração. A primeira geração é formada pelos componentes iniciais dessa classe de medicamentos, com ação generalizada e pouco precisa, capaz de ter mais efeitos adversos. A segunda geração é formada por substâncias com ação mais seletiva.1

Funciona da seguinte forma:

  • anti-histamínicos de primeira geração: pouco seletivos e capazes de atuar sobre receptores de vários locais do organismo ao mesmo tempo, provocando efeitos adversos, como sonolência, boca seca e aumento do apetite;
  • anti-histamínicos de segunda geração: são consideravelmente mais seletivos e precisos, com menor risco de penetração no sistema nervoso central, o que diminui a possibilidade de dar sono, entre outros efeitos negativos.

Como podemos ver, os primeiros ativos com poder antialérgico tinham um efeito mais amplo no organismo, ou seja, afetavam até mesmo receptores em áreas que não sofriam com reações alérgicas.

Com o tempo, novas substâncias foram descobertas, que apresentavam funcionamento mais direcionado a diferentes áreas do organismo. Dessa forma, quando você sofre com um tipo específico de alergia, a segunda geração é mais assertiva que a primeira, capaz de provocar menos efeitos indesejados.

O problema é que, para encontrar o anti-histamínico de segunda geração mais adequado ao seu caso, é essencial ter um diagnóstico bem definido, enquanto a primeira geração pode ser usada no primeiro momento, para aliviar os sintomas enquanto o médico avalia melhor o quadro clínico.

É recomendado procurar um médico antes de tomar anti-histamínicos?

Em reações leves a moderadas, a orientação sobre o uso de anti-histamínicos pode ser obtida diretamente com o farmacêutico.2

Por exemplo, no caso de sintomas alérgicos e dores de intensidade leve ou moderada, o uso do Engov costuma ser recomendado com segurança.4

No entanto, crianças menores de 12 anos de idade, gestantes, lactantes e pacientes com pressão alta e glaucoma, precisam de orientação médica antes de tomar o medicamento.

Esse cuidado serve para ajustar a dosagem, conferir se é o remédio mais indicado para cada caso e averiguar possíveis riscos por interações medicamentosas e outros fatores que podem entrar em conflito com os componentes de Engov.1

Agora que você já sabe o que é anti-histamínico e como ele funciona, que tal compartilhar esse conteúdo com seus amigos e familiares? Assim, mais pessoas podem entender melhor os medicamentos antialérgicos, seu modo de agir e possíveis efeitos positivos e negativos quanto ao seu uso.

Engov: Alívio dos sintomas

Engov é um anti-histamínico e analgésico ideal para aliviar os sintomas de:

  • dor de cabeça; 
  • azia; 
  • mal-estar*;
  • indisposição*;
  • reações alérgicas.

Vai de boa. Vai de Engov.

*Relacionados à dor de cabeça.

Engov. maleato de mepiramina, hidróxido de alumínio, ácido acetilsalicílico e cafeína. Indicação: alívio dos sintomas de dores de cabeça e alergias. MS 1.7817.0093. ESSE MEDICAMENTO É CONTRAINDICADO EM CASOS DE SUSPEITA DE DENGUE. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Mês/Ano.

Saiba mais sobre Engov

Últimas notícias