colina ansiedade

A ciência já comprovou a relação de diversos nutrientes com o bom funcionamento do corpo humano. A associação entre colina e ansiedade é objeto de estudo de várias pesquisas que mostram sua contribuição positiva para a saúde mental.

A sensação de medo, apreensão, preocupação e nervosismo afeta 68% dos brasileiros. Porém, o lado preocupante dessa estatística é que 55,8% das pessoas não procuram ajuda profissional, segundo dados do Panorama da Saúde Mental no Brasil, elaborado pelo Instituto Cactus e AtlasIntel1.

Sem uma investigação detalhada, é impossível identificar as causas ou gatilhos da ansiedade e se alguma deficiência nutricional pode ter relação com o quadro.

A colina é um nutriente essencial para a função cerebral. As pesquisas existentes sugerem que uma maior ingestão pode reduzir os níveis de ansiedade2.

Continue no artigo e entenda o que a colina faz no cérebro, os motivos para suplementar e quais são os alimentos ricos para incluir na dieta.

Resumo

  • A colina participa de diversas funções cerebrais, como neurotransmissão, regulação do humor e memoria3,4.
  • A ligação entre colina e ansiedade pode ter relação com seu papel na produção de acetilcolina. Baixos níveis no organismo podem causar transtornos de humor, como a ansiedade5.
  • O uso de suplementos é uma alternativa para garantir quantidades suficientes de colina no corpo, quando não é possível obter o necessário apenas pela alimentação7.
  • Os alimentos ricos em colina incluem carnes, laticínios, ovos, vegetais, leguminosas, sementes e grãos integrais3.

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Boa leitura!

O que a colina faz no cérebro?

A colina é um micronutriente essencial para o bom funcionamento do cérebro e do sistema nervoso, auxilia no humor, na memória e no controle muscular. Outras funções importantes são3,4:

  • proteção das membranas celulares;
  • transporte e metabolismo de gorduras;
  • desenvolvimento cerebral;
  • modulação da expressão gênica.

Ainda sobre sua atuação no cérebro, o nutriente é crucial para a neurotransmissão — processo de comunicação entre as células cerebrais —, que mantém a função neurológica saudável3,4.

Além disso, a colina facilita a sinalização entre nervos e músculos, o que permite a coordenação entre os pensamentos, os movimentos e os reflexos do corpo3,4.

A deficiência de colina pode comprometer esses processos essenciais, o que leva a sintomas como inquietação e ansiedade3,4.

Quando o corpo não tem colina suficiente, a comunicação entre nervos, músculos e células cerebrais é prejudicada, o que afeta o humor e eleva a sensação de desconforto3,4.

Como o fígado produz apenas pequenas quantidades, é importante incluir alimentos ricos em colina na dieta, como ovos, peixe, nozes, sementes e vegetais3,4.

A ingestão adequada é de 550 mg por dia para homens adultos e 425 mg por dia para mulheres3.

Durante a gravidez, a recomendação sobe para 450 mg por dia, e lactantes devem consumir 550 mg por dia, para garantir o suprimento adequado de colina3.

Qual a relação entre colina e ansiedade?

A associação entre colina e ansiedade pode estar ligada à sua atuação na produção de acetilcolina — neurotransmissor responsável por transmitir mensagens do cérebro ao corpo por meio das células nervosas. Quando há um desequilíbrio nos níveis de acetilcolina, podem surgir transtornos de humor, como a ansiedade5.

Outras funções neurológicas impactadas incluem o controle dos movimentos musculares, a secreção de substâncias como lágrimas e suor e o processamento, retenção e compreensão de novas informações5.

Em situações de estresse, a ansiedade pode dominar o estado mental e dificultar o raciocínio e a resolução de problemas5.

Como os nervos não produzem acetilcolina sem colina, a deficiência pode causar prejuízos cognitivos importantes, como5:

  • déficit de atenção;
  • problemas de aprendizagem;
  • dificuldade em ignorar estímulos irrelevantes ou ruído de fundo;
  • falhas na memória de curto e longo prazo.

Um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition concluiu que níveis mais baixos de colina estão significativamente associados a quadros mais intensos de ansiedade na população2.

Outro estudo, conduzido pelo Hordaland Health Study, também observou uma associação inversa significativa entre níveis reduzidos de colina e sintomas de ansiedade2.

A suplementação de colina pode ajudar na redução dos sintomas da ansiedade. No entanto, o acompanhamento médico é essencial para verificar os níveis no organismo e a qualidade da alimentação2.

Assim, o suplemento é incluído de forma segura, na dose correta e com o tipo ideal de ativo2.

Por que suplementar colina?

A decisão de suplementar colina pode surgir da dificuldade em atingir a ingestão recomendada, mesmo com uma alimentação balanceada. Um dos motivos são as variações genéticas que afetam o metabolismo do nutriente, identificadas por meio de um exame de nutrigenética6.

Essa condição faz com que indivíduos com determinadas mutações genéticas precisem consumir mais colina para prevenir deficiências e evitar impactos na saúde física e mental6.

Outra razão do porquê suplementar colina é a redução dos níveis de estrogênio — hormônio que participa da produção do nutriente no fígado7.

A deficiência de estrogênio compromete a síntese e o metabolismo da colina. Por isso, mulheres na pós-menopausa costumam reforçar a ingestão para evitar quedas nos níveis do nutriente7.

Como existe uma ligação entre a deficiência de colina e ansiedade, a suplementação pode ser indicada como parte do tratamento, caso a alimentação não forneça quantidades adequadas6.

Após a confirmação da necessidade, o médico define a forma ideal da colina, a dosagem e o tipo de suplemento6.

Como o excesso também pode ser prejudicial, a suplementação deve ocorrer apenas com orientação profissional6.

Quais são os alimentos ricos em colina?

Os alimentos ricos em colina incluem carnes, laticínios, ovos, vegetais, leguminosas, sementes e grãos integrais. O lado positivo é que muitos desses itens já fazem parte da dieta da maioria das pessoas. Assim, é possível variar o cardápio com facilidade3.

Veja, na tabela abaixo, a quantidade de colina presente em alguns alimentos4:

Alimento

Colina (mg)

Frango cozido (85 g)

247

Farinha de soja (1 xícara)

201

Salmão defumado (85 g)

187

Ovo (1 unidade grande)

125

Quinoa crua (1/2 xícara)

60

Frango assado (85 g)

56

Gérmen de trigo torrado (2 colheres de sopa)

50

Leite desnatado

38

Couve-flor cozida (1/2 xícara)

24

Ervilhas (1/2 xícara)

22

Amêndoas (28 g)

15

Brócolis cozido (1/2 xícara)

15

Farelo de aveia (1/2 xícara)

15

Nozes-pecã (28 g)

15

Extrato de tomate em lata (2 colheres de sopa)

12

Linhaça (2 colheres de sopa)

11

 

Leia também: 3 grupos de vitamina para dar disposição e energia.

A relação entre colina e ansiedade reforça a importância de cuidar da saúde mental e estar atento aos sinais que o corpo envia quando há desequilíbrios.

Por isso, busque sempre um bom acompanhamento médico e nutricional para tratar a saúde de forma integrada e confiável.

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Conheça o autor

1. Panorama da Saúde Mental no Brasil: ansiedade em mais de 50% : Instituto Cactus [Internet]. Instituto Cactus. 2024. Disponível em: https://institutocactus.org.br/panorama-da-saude-mental-no-brasil-segunda-coleta/. Acesso em maio/2025.


2. Bjelland I, Tell GS, Vollset SE, Konstantinova S, Ueland PM. Choline in anxiety and depression: the Hordaland Health Study. The American Journal of Clinical Nutrition [Internet]. 2009 Aug 5 [cited 2020 Nov 9];90(4):1056–60. Disponível em: https://academic.oup.com/ajcn/article/90/4/1056/4596992. Acesso em maio/2025.


3. National Institutes of Health. Office of Dietary Supplements - Choline [Internet]. Nih.gov. 2017. Disponível em: https://ods.od.nih.gov/factsheets/Choline-HealthProfessional/. Acesso em maio/2025.


4. Zeisel SH, da Costa KA. Choline: an essential nutrient for public health. Nutrition Reviews. 2009 Nov;67(11):615–23. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC2782876/. Acesso em maio/2025.


5. Cleveland Clinic. Acetylcholine (ACh) [Internet]. Cleveland Clinic. 2022. Disponível em: https://my.clevelandclinic.org/health/articles/24568-acetylcholine-ach. Acesso em maio/2025.


6. Kansakar U, Trimarco V, Mone P, Varzideh F, Lombardi A, Santulli G. Choline supplements: An update. Frontiers in Endocrinology [Internet]. 2023;14:1148166. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36950691/. Acesso em maio/2025.


7. Fischer LM, da Costa KA, Kwock L, Galanko J, Zeisel SH. Dietary choline requirements of women: effects of estrogen and genetic variation. The American Journal of Clinical Nutrition. 2010 Sep 22;92(5):1113–9. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC2954445/. Acesso em maio/2025.


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