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Junto a tantas mudanças sofridas no mercado e ambiente de trabalho, há a associação de um maior desgaste físico, emocional e mental. O que, por sua vez, gera algumas novas enfermidades, como o Burnout, termo criado nos anos 70, mas que só em 2022 foi oficializado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como doença ocupacional ¹.
A Síndrome de Burnout (SB) pode ser desenvolvida até mesmo em profissionais altamente motivados e saudáveis, mas que reagem ao estresse diário de forma a acumular tensões ao longo dos meses e anos e, em algum momento, colapsarem ².
Portanto, diversas pesquisas apontam que a SB é considerada uma questão de saúde pública, afinal, ela atinge uma pessoa não apenas em seu ambiente de trabalho, mas também em todos os aspectos da sua vida pessoal ¹.
Se você desconfia que está com Burnout ou quer saber mais para preveni-lo, saiba como deixar de ser um workaholic para ter mais equilíbrio em sua vida pessoal e profissional com foco no bem-estar físico, mental e social. Leia até o final e aprenda tudo sobre esse assunto!
Burnout em tradução livre para o português quer dizer esgotamento profissional. Essa exaustão de energia física, emocional e mental está diretamente ligada ao trabalho e seu excesso de demandas e falta de tempo para cumpri-las ¹,².
Porém, o significado de Burnout varia de acordo com o olhar e o foco dos especialistas. Sendo assim, separamos os principais conceitos sobre esse termo.
Leia também: Como cuidar da saúde mental e manter o bem-estar diário?
A Síndrome de Burnout é uma doença psicológica multidimensional, englobando diversos componentes. Para categorizá-los, há uma escala criada em 1986 que é muito usada internacionalmente, chamada de escala de Maslach ².
Por meio dela houve a classificação do Burnout por três fatores principais. Saiba mais sobre cada um deles e quais questões costumam aparecer nos pensamentos durante o desenvolvimento dessa síndrome ².
A exaustão emocional acontece quando o profissional sente que não consegue ser carinhoso e afetivo com as pessoas, estando esgotados energeticamente devido ao contato diário com elas ².
As questões internas que surgem no desenvolvimento da exaustão emocional são ²:
O segundo aspecto do Burnout é a despersonalização, que é o conjunto de sentimentos e comportamentos negativos com pessoas do trabalho, parando de se “importar com elas” ².
Quando há sinais de despersonalização, questões como essas costumam aparecer ²:
O terceiro componente diz respeito a uma tendência negativa de não conseguir trabalhar em equipe, afetando a realização do trabalho e/ou o atendimento a clientes e parceiros ².
Quando há essa falta de envolvimento, é possível que haja essas questões internas ²:
Destacamos que o Burnout não se caracteriza pela presença de todos esses fatores, mas de um ou mais deles. Logo, esses componentes precisam ser avaliados de forma separada, sendo classificados em nível alto, moderado e baixo para entender a situação ².
Antes de nos aprofundarmos ainda mais no assunto, precisamos destacar a diferença entre Burnout e estresse. Afinal, na prática, eles podem confundir ².
O Burnout pode ser visto como uma consequência do estresse laboral crônico. Ele é o conjunto de atitudes e comportamentos negativos em relação a si mesmo, aos colegas de trabalho, aos clientes, parceiros, fornecedores, etc ².
Já o estresse não envolve atitudes, mas é um esgotamento pessoal e não está necessariamente associado apenas ao trabalho ².
O termo Burnout surgiu no começo dos anos 70 nos Estados Unidos e foi criado pelo psicólogo Fregenbauer, que percebeu sintomas em um de seus pacientes ¹,².
O objetivo da criação de um novo conceito foi explicar o processo da perda de cuidados e atenção profissional nas empresas. Assim, os sintomas foram relacionados como uma resposta ao estresse crônico sofrido no trabalho, que desencadeia comportamentos e sentimentos negativos ¹.
O desenvolvimento do Burnout não acontece da noite para o dia. Ele é lento e gradual, acontecendo aos poucos. Pesquisadores apontam três momentos que marcam a manifestação dessa doença ocupacional ¹:
1. excesso de demanda de trabalho com poucos recursos materiais e humanos para cumpri-la, gerando estresse laboral;
2. maior esforço do profissional para se adaptar à rotina, o que desencadeia uma resposta emocional à sobrecarga, como fadiga, tensão, irritabilidade e ansiedade. O que, por sua vez, reduz o interesse da pessoa no trabalho;
3. a última fase inclui o início dos comportamentos desajustados para se defender das tensões, processo que é chamado de enfrentamento defensivo. Assim, o profissional se distancia emocionalmente e pode agir com rigidez e cinismo
Dessa forma, é possível visualizar que o Burnout diz respeito à sobrecarga profissional e a tensão atrelada a ela, afinal, todos precisam cumprir prazos e metas e, assim, ajudar a empresa evoluir. Porém, a médio e longo prazo, a pessoa cansa e pode desenvolver essa síndrome ¹.
A SB costuma ser mais recorrente em profissionais de serviços, especialmente que atua como cuidador e em situações de alterações emocionais. Alguns exemplos são médicos, enfermeiros, professores, bombeiros, policiais, entre outros ¹.
Os sintomas do Burnout podem ser diversos e variam de acordo com o profissional. Porém, para ajudar a identificar o desenvolvimento dessa síndrome, separamos os mais comuns e frequentes de acordo com cada dimensão da doença - os seus três principais fatores ².
Confira abaixo!
Sabe aquele sentimento de falta de esperança? Esse pode ser um resumo do sintoma da exaustão emocional. É aquela sensação de que os problemas não têm solução e de que o profissional não consegue se dedicar mais ao trabalho ².
É literalmente um desânimo profundo: há a certeza de que os objetivos profissionais não serão alcançados e que o trabalho exige muito mais do que deveria ².
Em consequência pode haver baixa autoestima, sensação de insuficiência e impotência, cansaço excessivo, falta de energia, frustração, falta de motivação, desgaste emocional para lidar com as pessoas no trabalho e insatisfação profissional ².
Gerando, portanto, a indiferença em relação a qualquer assunto relacionado à empresa - a verdadeira perda de interesse ².
Essa segunda dimensão da síndrome de esgotamento profissional gera sintomas associados à exaustão emocional, como o sentimento de não querer se esforçar mais ou se relacionar com qualquer pessoa do trabalho ².
Tudo perde o sentido e a vontade. E, assim, o profissional se distancia emocionalmente e sente que perdeu a sensibilidade para com os problemas de colegas de trabalho, clientes, entre outros ².
É aqui que entra o sintoma de fazer as tarefas de forma automática, sem pensar muito e agindo de modo mecânico. Há quem tenha conflitos com colegas e/ou evite contatos físicos e emocionais com qualquer um deles ².
Outros sinais de despersonalização aparecem nas atitudes negativas e sempre críticas em relação à empresa e o desenvolvimento de comportamento cínico e irônico. A sensação é que a confiança no trabalho foi perdida ².
O envolvimento pessoal é o terceiro aspecto do Burnout, podendo ser chamado por outros pesquisadores de realização profissional. Ele diz respeito à motivação e aos interesses da pessoa no seu trabalho ².
Ele inclui a falta de estímulo, de confiança no que faz e no mau relacionamento interpessoal ².
Em diversas pesquisas feitas sobre o Burnout, há relatos de sintomas comuns entre pacientes, como ¹,²:
Ao analisar os mais variados sintomas da Síndrome de Burnout, percebemos que ela interfere em vários aspectos profissionais e pessoais da pessoa. E, por isso, mais importante do que tratá-la, é saber como preveni-la. Continue a leitura e veja dicas!
Saiba mais: Como melhorar o foco e auxiliar o aumento da concentração e do estado de alerta?
A boa notícia é que há várias práticas e ferramentas para adotar na rotina diária que contribuem para prevenir a Síndrome de Burnout. Do lado da empresa, é fundamental implementar medidas que reconheçam e valorizem o trabalho de cada um, fazendo o trabalhador se sentir engajado e responsável ³.
E, claro, a organização deve se responsabilizar pela sobrecarga de seus profissionais para, então, redistribuir tarefas ou até mesmo contratar mais colaboradores ³.
Por outro lado, a pessoa também pode realizar mudanças em sua rotina para estimular a melhora de sua saúde física e mental, separando um tempo para si mesma. E isso inclui tirar férias, ter momentos de lazer e de convivência com amigos e família, praticar hobbies e mais ³.
Veja a seguir as recomendações do Ministério da Saúde do Brasil para prevenir o Burnout ⁴:
Em outras palavras, podemos resumir as recomendações em cuidar da saúde física e mental e reduzir o estresse e a tensão no trabalho. Um estilo de vida mais ativo e saudável colabora para evitar o desenvolvimento da doença ⁴.
Não adianta se oferecer para pegar mais trabalho se você não dará conta de tudo. Portanto, saiba quando é hora de estabelecer limites ⁵.
Seja honesto e não assuma mais responsabilidade do que consegue. Isso evita estresse, ansiedade e cansaço extremo ⁵.
É fundamental evitar se comunicar com o trabalho por meio do celular ou computador quando o horário do expediente já tiver acabado ⁵.
Além disso, reduzir o tempo de tela é também importante para aproveitar os momentos de lazer e descanso ⁵.
É claro que erros acontecem, e sabemos disso. Entretanto, não os valorize demais. Entenda o que pode ser feito diferente na próxima vez e "bola pra frente" ⁵.
O diagnóstico da Síndrome de Burnout deve ser feito por um profissional de saúde, como psicólogos e/ou psiquiatras, após análise clínica. Apenas eles podem orientar as medidas que devem ser adotadas em caso positivo dessa doença ⁴.
É comum encontrar muitos profissionais que não buscam ajuda médica por não identificarem os sintomas ou por não saberem quem procurar. E, dessa forma, o problema se estende e aumenta progressivamente ⁴.
Por isso, destacamos a importância de conversar com amigos e familiares sobre a situação, pois eles podem perceber que algo não está bem ⁴.
Há também como se consultar no SUS (Sistema Único de Saúde) pela Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), que oferece diagnóstico e tratamento integral e gratuito ao paciente ⁴.
O tratamento dessa síndrome é feito geralmente com práticas não medicamentosas, podendo chegar a uso de medicamentos (antidepressivos e/ou ansiolíticos) em determinados casos. Porém, de modo geral, recomenda-se fazer psicoterapia e outras atividades complementares, como meditação e atividades físicas ³,⁴.
Um estudo feito com pais de crianças com doenças crônicas, como estresse e Síndrome de Burnout, constatou que a terapia cognitiva comportamental (TCC) e o método de atenção plena (Mindfulness) reduziram os sintomas pela regulação emocional e a melhora do bem-estar ³.
Há também indicação de atividades de apoio para diminuir o estresse e a alteração emocional, como Hatha Yoga e práticas de respiração ³.
Outro ponto aqui é que para os tratamentos serem eficientes é fundamental que o profissional entenda a fundo sua doença e seus impactos, assim, fica mais fácil se dedicar ³. Eles costumam surtir efeito entre um e três meses das práticas das atividades (e/ou remédios) recomendadas ⁴.
Porém, os tratamentos podem durar mais tempo, dependendo da situação. O importante é ouvir as orientações e realizar mudanças no estilo de vida e na rotina diária ⁴.
As atividades físicas e os exercícios de relaxamento devem ser regulares para ajudar a aliviar o estresse e controlar outros sintomas. Se puder tirar férias para auxiliar a melhora do Burnout, melhor ainda ⁴!
Ressaltamos a importância de seguir as orientações médicas para não piorar os sintomas e desenvolver até mesmo outros ⁴. Cuide-se bem!
Trabalha na indústria Farmacêutica desde os anos 2000, vindo a atuar nas áreas de Saúde Feminina, Consumer Health, Clínica Geral, Pediatria, Dor e Inflamação, Reumatologia, Similares e genéricos.
1. Pêgo, Francinara Pereira Lopes, e Delcir Rodrigues Pêgo. Síndrome de burnout. Rev. bras. med. trab (2016): 171-176.
2. Codo, Wanderley, and Iône Vasques-Menezes. O que é burnout. Educação: carinho e trabalho 2.1 (1999): 237-254.
3. De Lima, Suiane dos Santos Fialho, e Maria Fâni Dolabela. Estratégias usadas para a prevenção e tratamento da Síndrome de Burnout. Research, Society and Development 10.5 (2021): e11110514500-e11110514500.
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