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Alívio dos sintomas de dor de cabeça, mal estar*, azia e indisposição*
Onde comprar Saiba maisQuantas vezes você já perguntou (ou ouviu um amigo questionando) se pode beber tomando antibiótico? Muitas pessoas têm essa dúvida. E, por isso, preparamos este texto para deixar claro como funciona a chamada interação medicamentosa, especialmente na combinação de álcool e remédios.
Resumo:
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Aproveite a leitura
A interação medicamentosa é classificada como uma consequência do consumo de um remédio por outro e ainda com alimentos, bebidas e agentes químicos ambientais ¹.
Portanto, alguns medicamentos podem potencializar o efeito do álcool e o álcool pode afetar o funcionamento de remédios, influenciando sua absorção, distribuição, metabolismo e eliminação do corpo ¹.
Um estudo feito na Itália, por exemplo, apontou que o consumo moderado de bebidas alcoólicas eleva em 24% o perigo dos efeitos de remédios no corpo ¹.
Por isso é fundamental entender melhor esse assunto e saber o que fazer quando estiver tomando um remédio. Será que vale a pena negar aquela cervejinha gelada? Continue a leitura e aprenda com resultados obtidos por especialistas e pesquisadores da área médica.
A interação entre medicamentos e bebidas pode acontecer de três maneiras ²:
1. o álcool pode alterar a eficácia de um remédio, aumentando ou reduzindo sua eliminação do corpo e os níveis do medicamento no sangue;
2. um remédio pode afetar a absorção e o metabolismo do álcool, gerando alta concentração de etanol no sangue;
3. o álcool pode elevar ou diminuir o efeito do medicamento no organismo.
E essas consequências podem acontecer mesmo em caso de consumo moderado de bebidas. Afinal, o corpo altera todo seu funcionamento, impactando a eficiência de qualquer tipo de droga farmacológica ¹.
O que queremos dizer é: beber álcool e tomar remédios pode fazer mal à saúde e causar efeitos colaterais leves até os mais graves, dependendo da substância ingerida ¹.
Em geral, não é recomendado beber e tomar qualquer medicação, para evitar o risco de inibir o efeito desejado ou potencializar reações adversas. Para ter certeza se há risco, falar com o médico ou conferir a bula do remédio são as únicas alternativas.
Basta uma simples pesquisa no Google para descobrir os efeitos que a mistura entre alguns medicamentos com bebidas alcoólicas pode gerar. Veja exemplos para entender melhor e fazer a escolha certa na hora de sair com os amigos!
Os benzodiazepínicos, que são tranquilizantes e sedativos, quando associados ao álcool, podem elevar os efeitos ansiolíticos, deixando a pessoa sedada excessivamente. Em caso de mistura com anti-inflamatórios, é possível ter sintomas gastrointestinais e hepáticos (no fígado) ¹.
Já os anestésicos gerais, anticonvulsivantes, antidepressivos, entre outros tipos, podem elevar a intensidade da depressão, além de aumentar a sedação, influenciando as funções cognitivas, como coordenação motora, memória, equilíbrio e mais ¹.
Geralmente, nada acontece se você beber álcool durante um tratamento com antibióticos, desde que o consumo seja moderado e não crônico. Contudo, existem casos específicos em que a interação medicamentosa recomenda evitar esse tipo de bebida até o final do tratamento, principalmente ao tomar metronidazol ou tinidazol. 1,6
A ingestão combinada do álcool com estes dois fármacos pode causar reações adversas extremas, com tontura, cefaleia, náusea, vômito e outros sinais de intoxicação. Efeitos colaterais similares, porém menos intensos, ocorrem ao combinar o etanol e os antibióticos sulfametoxazol e trimetoprima.1,6
Além disso, há risco de perder a ação antimicrobiana e apresentar piora no estado de saúde. Ou seja, a condição que requer tratamento antibiótico pode agravar, pois a ação dos fármacos está prejudicada. 1,6
Simultaneamente, é importante lembrar que o consumo de bebidas alcoólicas em excesso, crônico ou não, pode prejudicar a função hepática e causar uma série de sintomas desagradáveis. Nessas condições, a ressaca pode causar dor de cabeça, azia, queimação, desidratação e um mal-estar generalizado.1,6
Por outro lado, os outros medicamentos dessa classe podem não sofrer alterações por conta do consumo moderado de bebidas alcoólicas.1,6
E então, pode beber tomando antibiótico ou não? Com base no tópico anterior, a resposta é: depende! Há fármacos dessa classe que não devem ser combinados com bebidas alcoólicas de forma nenhuma. Porém, outros exemplos não apresentam interações medicamentosas consideráveis.1,6
No entanto, é importante fazer algumas ressalvas e lembrar que isso não significa que o consumo é liberado ou incentivado.1,6
Lembre-se de que o álcool afeta o funcionamento do organismo e gera uma forma de intoxicação, com base nas alterações metabólicas causadas pelo etanol. Esses efeitos estão por trás dos sintomas de ressaca e podem agravar o desconforto quando estiver convalescente.1,6
Como recomendação geral, é melhor aguardar até apresentar resposta positiva ao tratamento para consumir qualquer tipo de bebida alcoólica. Mesmo assim, durante até finalizar o uso do remédio, moderação é essencial para não correr riscos.1,6
Para saber se há risco ou não em beber tomando antibiótico, o correto é perguntar para o médico que receitou o remédio e ler atentamente a bula, principalmente em relação às interações medicamentosas.1,6
Existem médicos que recomendam esperar entre 48 e 72 horas após a última dose de antibiótico para consumir bebidas alcoólicas, mas esse período pode variar conforme o tipo de fármaco, seu estado de saúde e a orientação do especialista que acompanha o seu caso. 1,6
Os anti-inflamatórios não esteroides (AINES) e o AAS (ácido acetilsalicílico) também não são indicados com consumo de bebidas. O indivíduo pode ter irritação na mucosa gástrica e hemorragias, em casos mais graves ¹,².
O paracetamol é um analgésico que não deve ser associado ao álcool por gerar problemas no fígado e outros efeitos ².
Chamamos a atenção para um fator de potencialização da interação medicamentosa: a idade. Pessoas com 65 anos ou mais são consideradas grupo de risco, especialmente porque costumam tomar muitos remédios e sofrem alterações significativas no funcionamento do organismo ².
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, apontou em 2016) a interação negativa entre antibióticos e bebidas alcoólicas. Citando até alguns exemplos de substâncias, como metronidazol, cetoconazol, isoniazida e azitromicina ³.
A amoxicilina, antibiótico muito usado no Brasil, também é afetada pelo álcool: sua absorção fica mais lenta, pois o etanol inibe a digestão e reduz a capacidade de dissolução do remédio no organismo ³.
Já o metronidazol e cloranfenicol, por exemplo, têm suas eficácias diminuídas ou o aumento de sua toxicidade no corpo. Fora isso, quando associados a bebidas, podem causar sintomas, como náusea, dor de cabeça, vômito, dor no peito, tontura, suor excessivo, taquicardia, sede, visão turva, fraqueza, pressão arterial baixa, entre outros ³.
É importante destacar que todas essas reações entre mistura de remédio com álcool variam de pessoa para pessoa, a quantidade de bebida ingerida, seu tipo e a frequência do consumo ³.
Porém, de todo modo, é necessário evitar associar essas suas substâncias ao mesmo tempo, pois, além de afetar a eficácia dos medicamentos, pode piorar o estado de saúde do indivíduo ³.
Lembre-se sempre de consultar um médico para saber qual antibiótico tomar, dose indicada, por quanto tempo e as restrições de consumo de cada substância. Isso varia conforme o tipo do remédio.
Além do álcool, os energéticos são bebidas cujo consumo cresce entre os jovens e adultos. Geralmente, a fórmula contém cafeína, taurina e outras substâncias com ação estimulante. Não há estudos que indiquem que energéticos cortem os efeitos dos remédios, porém, isso não significa que o risco seja zero. 7
Em geral, não há risco direto entre consumir energético e antibiótico. Apesar disso, é válido destacar que ambos podem causar desconforto digestivo. Consequentemente, as reações adversas às substâncias são capazes de agravar a sensação de azia e mal-estar. 7
Além disso, há de se considerar as ameaças indiretas, como os efeitos colaterais do consumo abusivo de energéticos e a relação entre bebidas alcoólicas e os estimulantes. 7
Tomar energético em excesso pode causar taquicardia, insônia e muitos outros problemas de saúde. Ao mesmo tempo, é comum misturar energético e álcool. Desse modo, há um risco acidental elevado de interações medicamentosas negativas. 7
Agora que você já entendeu que não, geralmente, não é recomendado beber tomando antibiótico e outros remédios, é bom também curtir com moderação e evitar os efeitos intensos ao corpo ao longo da vida. Afinal, ter ressaca constante não faz bem a nenhum organismo, não é mesmo?
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*Relacionados à dor de cabeça.
Trabalha na indústria Farmacêutica desde os anos 2000, vindo a atuar nas áreas de Saúde Feminina, Consumer Health, Clínica Geral, Pediatria, Dor e Inflamação, Reumatologia, Similares e genéricos.
1. Silva, Sávio Vinicius Lopes. A interação do álcool com medicamentos e seus efeitos no organismo. (2017).
3. de Souza, Adenize Luara Bemerguy, et al. A influência negativa do consumo de álcool na farmacocinética de antimicrobianos: revisão sistemática. Brazilian Journal of Development 9.6 (2023): 19708-19720.
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