comprimidos brancos inteiro e esmagados sobre um fundo roxo.

Você provavelmente já ouviu falar do AAS, um dos medicamentos mais comuns em farmácias e residências ao redor do mundo. Mas afinal, para que serve o ácido acetilsalicílico e por que esse componente é tão popular ¹?

A substância, que pertence à classe dos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), está presente em milhões de tratamentos diários, desde o alívio da ressaca e redução de dores leves até a prevenção de problemas cardiovasculares 1.

Estima-se que mais de 30 milhões de pessoas façam uso do AAS regularmente, e não é à toa: o medicamento combina eficácia, fácil acesso e diversas aplicações na saúde 1

Não por acaso, seu consumo ultrapassa 20 mil toneladas por ano em todo o mundo, o que o torna um verdadeiro aliado para o bem-estar de diferentes gerações 1.

Neste artigo, você vai saber mais sobre o remédio, entender para que serve o ácido acetilsalicílico em diferentes situações, quais são seus benefícios, cuidados e formas seguras de utilização. Aproveite a leitura!

Resumo

  • O ácido acetilsalicílico, ou AAS, é um anti-inflamatório não esteroidal que alivia dores, febre e inflamações leves a moderadas 1,8.
  • O medicamento ajuda a controlar a temperatura corporal em caso de febre, prevenir coágulos nos vasos sanguíneos e, consequentemente, doenças cardiovasculares 1,5.
  • Entre suas funções, o ácido acetilsalicílico serve para aliviar os sintomas da ressaca, como dor de cabeça, azia e mal-estar,11.
  • A posologia do AAS para adultos é de 325 a 650 mg, a cada 4 a 6 horas para ação analgésica e antipirética. A dose do AAS infantil, 100 mg, feita para crianças, é de um comprimido por dia 6,10.

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O que é ácido acetilsalicílico?

O ácido acetilsalicílico é um anti-inflamatório não esteroidal presente em medicamentos para aliviar sintomas, como dores, febre e inflamações leves a moderadas, conforme orienta o Ministério da Saúde ⁸. Conhecido como AAS, surgiu em 1897, e hoje é um dos medicamentos mais vendidos no mundo ¹.

O pesquisador John Vane descobriu o modo de ação da substância no organismo em 1971 e recebeu, no ano seguinte, o prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia pelo feito ¹.

O ácido acetilsalicílico é analgésico, tem ação antipirética (baixa a temperatura corporal) e efeitos anti-inflamatórios ¹.

Antes de entender para que serve o ácido acetilsalicílico, confira algumas curiosidades sobre o descobrimento da substância.

Quem descobriu o ácido acetilsalicílico?

O ácido acetilsalicílico veio da casca da árvore salgueiro-branco (Salix alba), que era usada como medicamento para dores há milhares de anos pelos sumérios e outros povos antigos, como assírios, egípcios, chineses e gregos ³.

A casca da árvore foi até citada por Hipócrates, em 400 a.C. Alguns de seus escritos têm a indicação de um “pó ácido da casca do salgueiro ou chorão (contém salicilato), que alivia dores e diminui a febre” ³.

Porém, o uso da substância foi além de Hipócrates. Os médicos gregos importantes e renomados recomendavam o consumo, como o famoso cirurgião Dioscorídes ³.

Em 1763, o reverendo Edward Stone, do Reino Unido, redescobriu o poder medicinal do salgueiro-branco acidentalmente. Ao provar a folha, seu gosto amargo o fez lembrar de outra planta medicinal que tratava a malária ³.

Stone usou as folhas e comprovou sua eficácia para tratar febre e inflamação em pacientes ³. E como a substância ganhou escala industrial?

Foi em 1828 que Johann A. Buchner descobriu o princípio ativo da casca do salgueiro-branco, que chamou de salicilina ⁴.

Em 1838, o químico italiano Raffaele Piria analisou a substância de cor amarela em forma de cristais e sabor amargo ⁵ e a recriou sinteticamente por meio da quebra das moléculas de salicilina em um açúcar e um aromático, convertidos em ácido cristalizado incolor, denominado ácido salicílico ³.

Ao longo dos anos, outros especialistas sintetizaram o salicilato de sódio, produto anterior ao AAS ⁴.

O médico escocês Thomas MacLagan realizou o primeiro ensaio clínico oficial em pacientes com febre reumática. Depois, Kolbe e Lautmann elaboraram um método eficiente para sintetizar o ácido salicílico e utilizá-lo como antitérmico ³.

Porém, a substância causava muitos efeitos colaterais e limitações clínicas, como irritação gástrica, sabor muito amargo e pouca tolerância do corpo ⁴.

Hoffman se dedicou a buscar alternativas químicas para desenvolver uma substância com menos efeitos colaterais, sabor agradável e eficiente no tratamento da dor. Dessa forma, em 1897, descobriu a fórmula exata e criou o medicamento ácido acetilsalicílico ⁴.

Para que serve o ácido acetilsalicílico?

O ácido acetilsalicílico serve para alívio de dores leves a moderadas, controle da temperatura corporal em caso de febre e ação anticoagulante, que inibe o agrupamento de plaquetas. Ao evitar essa aglomeração, o AAS previne coágulos nos vasos sanguíneos e, consequentemente, o surgimento de doenças cardiovasculares 1,5.

Confira para que serve o ácido acetilsalicílico conforme a determinação da ANVISA:

  • alívio de dores de intensidade leve a moderada, como dor de cabeça, dor de dente, garganta, menstrual, muscular, articular, nas costas e provenientes da artrite ⁵;
  • alívio dos sintomas de gripes e resfriados, como dores e febre ⁵;
  • dor no peito gerada pela má circulação sanguínea nas artérias do coração, que provoca a chamada angina de peito instável ⁵;
  • previne infarto agudo do miocárdio ⁵;
  • contribui com a redução do risco de novo infarto em pessoas que já tiveram um episódio ⁵;
  • indicado para pós-cirurgias ou intervenções nas artérias, como ponte de safena ⁵;
  • evita ataque de isquemia cerebral transitória ⁵;
  • previne a ocorrência de infarto cerebral após os primeiros sinais, como paralisia da face ou dos músculos dos braços, ou perda temporária da visão ⁵.

Ou seja, o ácido acetilsalicílico serve para aliviar diversos sintomas que interferem no bem-estar. Afinal, apresenta ação analgésica, antipirética (redução da temperatura corporal em caso de febre) e anti-inflamatória. A substância, em conjunto com outros medicamentos, auxilia no tratamento de câncer, artrite reumatoide e trombose ¹.

Quais os benefícios do ácido acetilsalicílico 100mg?

Os principais benefícios do ácido acetilsalicílico no organismo são o efeito analgésico, que alivia dores variadas, como de cabeça, muscular, articular, garganta ou cólica menstrual; anti-inflamatório, combate localmente a dor; antitérmico, baixa a temperatura corporal durante episódios de febre; e prevenção de doenças cardiovasculares 1,4,5.

Além disso, outras vantagens do AAS incluem a contribuição para o tratamento de diversos tipos de artrite, câncer, febre reumática e redução de ataques isquêmicos e trombose ¹.

Agora que você entendeu para que serve o ácido acetilsalicílico, saiba mais sobre o que é um analgésico e seus efeitos na saúde.

O que é um analgésico?

O analgésico é um tipo de medicamento elaborado para reduzir dores leves e moderadas em geral, como dor de cabeça, nos músculos, nas articulações, nos dentes e na garganta. O efeito do medicamento aumenta quando ingerido no começo de um episódio de dor ⁶.

Quando a intensidade é moderada, recomenda-se o consumo em intervalos fixos ⁶.

Há diversos analgésicos disponíveis em farmácias, porém, o mais usado e vendido no mundo é o ácido acetilsalicílico ⁶.

No Brasil, há 52 medicamentos com esse princípio ativo. Desse total, 23 têm a substância no estado puro e 29 em associação com outros elementos ⁶.

Segundo dados coletados pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), os analgésicos representam 48% da preferência de automedicação da população brasileira ⁶.

Quais são os tipos de analgésicos?

Os analgésicos são classificados em três tipos, cuja finalidade varia conforme a intensidade da dor e seus sintomas. Entenda melhor e veja de qual categoria o ácido acetilsalicílico faz parte ⁷.

Analgésicos comuns

Os analgésicos comuns, chamados de periféricos, são muito conhecidos pela população, como o paracetamol e a dipirona (metamizol). Esses medicamentos aliviam dores leves a moderadas e combatem a febre. Porém, não possuem efeito anti-inflamatório ⁷.

O nome “periférico” se refere ao fato de que esses remédios circulam por todo o sangue do corpo, sem agir localmente na região da dor ⁷.

Com poucos efeitos colaterais, aliviam diversos tipos de dores, como cólicas menstruais, dor de dente (sem inflamação significativa), nos músculos, na cabeça, na garganta (exceto inflamação severa) e sintomas relacionados à febre ⁸.

Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs)

Essa categoria de remédios envolve substâncias que atuam nas dores, mas também tem propriedades antitérmicas e anti-inflamatórias, como ácido acetilsalicílico, ibuprofeno, diclofenaco, nimesulida e cetoprofeno ⁷.

Os medicamentos servem para dores leves a moderadas, porém, são mais fortes e eficazes do que os analgésicos comuns, devido à ação contra inflamações e febre, o que pode gerar mais efeitos colaterais ⁸.

Outro ponto relevante é que por possuírem maior eficácia, os AINEs têm uma lista mais extensa de contraindicações, que falaremos mais adiante no artigo.

Essa categoria de medicamento serve para:

  • dores e inflamações relevantes nos dentes ⁸;
  • lesões musculares e nas articulações, tendões e ossos ⁸;
  • inflamação na garganta ⁸;
  • cólicas menstruais e renais ⁸;
  • doenças reumatológicas ⁸;
  • dor forte de cabeça ⁸;
  • quadros mais intensos que envolvem febre ⁸.

Outra curiosidade é que existem diferentes apresentações de AINEs, como comprimidos, gel, pomada e spray. Porém, os que possuem aplicação local têm ação limitada, mas ajudam a melhorar dores de baixa intensidade nos músculos e nas articulações ⁸.

Opioides

Os opioides são usados para dores intensas e crônicas e têm alta ação analgésica. Os exemplos mais comuns são: morfina, codeína, fentanil, oxicodona e tramadol ⁸.

Para reduzir a dor, essas substâncias atuam no sistema nervoso central e alteram o modo de interpretação das mensagens de desconforto, o que diminui ou cessa os estímulos de dor 7,8.

Além disso, são remédio fortes e podem gerar dependência, por isso, sua venda é controlada por prescrições médicas. Diferentemente dos analgésicos comuns e dos anti-inflamatórios não esteroidais, vendidos sem receita e de forma livre nas farmácias ⁷.

O nome da categoria vem de ópio, já que os medicamentos derivam dessa substância. Algumas indicações de uso são:

  • queimaduras intensas ⁸;
  • traumatismos variados e simultâneos ⁸;
  • crises no nervo ciático ⁸;
  • dores fortes após cirurgias ⁸;
  • câncer ⁸.

Vale reforçar a importância de não exceder mais de 30 dias de uso, pois os opioides causam dependência. Com o tempo, o corpo desenvolve resistência às doses, por isso, o paciente necessita de quantidades cada vez maiores ⁸.

Os efeitos colaterais mais comuns são: náuseas, vômitos, constipação, retenção de urina, depressão respiratória e sedação. O tramadol é o medicamento dessa categoria que possui menos efeitos colaterais e menor risco de dependência ⁸.

Tão importante quanto saber para que serve o ácido acetilsalicílico é compreender como a substância age no organismo. Veja no próximo tópico!

Como o ácido acetilsalicílico age no organismo?

O ácido acetilsalicílico 100 mg inibe a produção de prostaglandinas, uma enzima que transmite a presença da inflamação de uma célula para outra, o que reduz a sensibilidade do corpo à dor ⁸. Na verdade, a substância age sobre a enzima ciclo-oxigenase, que impacta diretamente a síntese de prostaglandinas 1,6.

A substância quebra em partículas menores por hidrólise no trato gastrointestinal (estômago e intestino grosso), vira ácido salicílico e, depois, se metaboliza em outros tipos de ácidos, como salicilúrico, glucurônico e gentísico ¹.

A estimativa de meia-vida do ácido acetilsalicílico é de quatro horas, período em que passa pela metabolização no fígado e eliminação pela urina em duas a três horas ¹.

O organismo absorve bem a maioria dos AINEs quando ingeridos por via oral, subcutânea e intramuscular. Com fácil absorção pelo trato gastrointestinal, os medicamentos possuem picos de concentração entre uma e quatro horas após o consumo ¹.

Por ser um “ácido fraco”, o AAS, com sua alta acidez, atua em ambientes inflamados, que são alcalinos, e favorece a concentração ácida localmente para reequilibrar os órgãos e tecidos ¹.

Em caso de superdosagem ou intoxicação por ácido acetilsalicílico, o organismo consegue eliminá-lo pela urina, especialmente se houver a ingestão de bicarbonato (substância alcalina) ¹.

Qual é a função do ácido acetilsalicílico?

O ácido acetilsalicílico serve para amenizar diversos sintomas, inclusive os causados por gripes ou resfriados, como febre e dores leves a moderadas. A substância também é eficaz no controle de outros tipos de dores e inflamações, como de cabeça, muscular, nas articulações, garganta, costas e cólicas menstruais. Destaca-se ainda o uso no tratamento de câncer, artrite, isquemia e trombose ¹.

Outra função bastante citada é a prevenção de doenças cardiovasculares por inibir a junção de plaquetas que formam coágulos nos vasos sanguíneos. Ou seja, AAS é anticoagulante e bloqueia a passagem de sangue nos vasos ¹.

Por que tomar ácido acetilsalicílico?

A recomendação é tomar ácido acetilsalicílico em casos de dores leves a moderadas, pois ajuda a aliviar desconfortos e sintomas relacionados, como febre e mal-estar no corpo ¹.

Além disso, pacientes em pós-operatório de artrite ou trombose e em tratamento para prevenção de doenças cardiovasculares e AVC (acidente vascular isquêmico) usam o medicamento 1.

Em suma, o AAS tem propriedade analgésica, antipirética, efeito anti-inflamatório, atua no tratamento de algumas enfermidades e na prevenção de outras por auxiliar o agrupamento de plaquetas no plasma sanguíneo ¹.

Quais são os tipos de ácido acetilsalicílico disponíveis no mercado?

Em 80% dos casos, o AAS é encontrado nas farmácias em comprimidos e cápsulas para uso por via oral. Isso porque esses formatos de medicamentos contribuem para uma melhor estabilidade das substâncias, facilitam a produção em larga escala e acessibilidade de consumo ⁹.

Quando usar ácido acetilsalicílico?

Use o ácido acetilsalicílico apenas em casos de dores, febre e inflamações leves e moderadas, como dor de cabeça, garganta, dentes, músculos ou articulações, especialmente se a suspeita para os sintomas for gripe ou resfriado. É indicado ainda para dores de artrite e pós-operatórias 1,10.

Em outras situações ou doenças, é necessário consultar um médico para saber quando usar o ácido acetilsalicílico. Afinal, a quantidade e duração do consumo depende de fatores individuais, como ¹:

  • condições de saúde ¹;
  • histórico de saúde ¹;
  • presença de outras doenças ou sintomas ¹;
  • eficiência terapêutica desejada ¹;
  • riscos envolvidos, como nível de toxicidade ¹.

Quais os riscos de tomar ácido acetilsalicílico?

Assim como todo medicamento, existem riscos de alterações no trato gastrointestinal, principalmente para quem toma ácido acetilsalicílico de forma prolongada. Logo, quem possui uma doença ou desconforto nessa região, deve evitar o AAS ou então verificar a possibilidade diretamente com um médico especialista ¹.

Outras contraindicações são para pessoas que têm asma, sensibilidade ao AAS e doenças renais. Indivíduos saudáveis, sem problemas nos rins, não são afetados pelo remédio ¹.

Confira outras restrições de uso do ácido acetilsalicílico:

  • pessoas com hipersensibilidade à substância 1,11;
  • pacientes com úlcera péptica, insuficiência renal e hepática 1,11;
  • gestantes 1,11;
  • idosos 1,11;
  • recém-nascidos 1,11;
  • crianças com catapora ou outras doenças (consultar sempre o pediatra) 1,11;
  • pessoas com suspeita de dengue 1,11.

O uso prolongado e com altas doses de qualquer medicamento considerado anti-inflamatório não esteroidal (AINE) pode causar complicações de saúde, com riscos gastrointestinais, renais, trombóticos, cardiovasculares e cerebrovasculares ¹.

Por evitar o agrupamento plaquetário no sangue, não é indicado tomar AAS antes de qualquer cirurgia para não aumentar o sangramento ¹⁰.

Qual a posologia do ácido acetilsalicílico?

A posologia do ácido acetilsalicílico para adultos é de 325 a 650 mg, via oral, a cada 4 a 6 horas para ação analgésica e antipirética; 2,4 a 3,6 g por dia para efeito anti-inflamatório (dose de manutenção de 3,6 a 5,4 g/dia, fracionados em 3 a 4 administrações) e 81 a 500 mg/dia para evitar o agrupamento de plaquetas no sangue ¹⁰.

A recomendação de uso adulto é para pessoas de 16 a 65 anos, em doses terapêuticas, que variam entre 100 e 500 mg. Já o uso de AAS infantil, feito para crianças, disponível na dosagem de 100 mg, é de um comprimido por dia ⁶.

O uso prolongado, em baixas doses, tem efeito anticoagulante (evita a agregação plaquetária) e pode prevenir acidente vascular cerebral (AVC) e trombose ⁶.

Porém, como cada dose varia conforme a prescrição médica, siga corretamente as orientações prescritas para potencializar o efeito do remédio de acordo com suas necessidades.

Para reduzir os efeitos colaterais sobre o trato gastrointestinal, tome o comprimido ou a cápsula durante a alimentação e com um copo de leite ou água ¹⁰.

Ácido acetilsalicílico serve para prevenção de doenças cardiovasculares?

Estudos relatam que o ácido acetilsalicílico não se mostrou eficiente para pessoas com alto risco de doenças cardiovasculares. Porém, o uso para prevenção primária e secundária apresentou resultados significativos ¹².

Vários especialistas e pesquisadores indicam o uso de doses entre 75 e 100 mg/dia para prevenir eventos cardiovasculares ¹².

Há ainda a aplicação de doses mais elevadas em casos específicos, como:

  • após acidente isquêmico transitório ¹²;
  • fibrilação atrial (arritmia e sintomas como taquicardia, palpitação, falta de ar, dor no peito e tontura), mas a ingestão é indicada apenas em ausência de risco de trombose e contraindicação de outros medicamentos ¹²;
  • após a operação de revascularização miocárdica ¹².

Quantas vezes tomar ácido acetilsalicílico?

Para fins analgésicos e antipiréticos (abaixar a temperatura do corpo), a indicação é repetir a dose de quatro a oito horas conforme a dosagem do remédio, que varia entre 100 e 500 mg ¹⁰.

Lembramos mais uma vez a importância de seguir as recomendações médicas para consumo adequado de qualquer tipo de medicamento, mesmo os que não necessitam de receituário para compra.

Após entender para que serve o ácido acetilsalicílico, confira outras dúvidas comuns sobre o componente – e descubra se AAS é anticoagulante.

FAQ

Qual medicamento tem ácido acetilsalicílico?

Um dos medicamentos que possui ácido acetilsalicílico e auxilia no alívio de sintomas de dores de cabeça e sintomas relacionados é o Engov® comprimido 11.

O medicamento contém outras substâncias, como o maleato de mepiramina, com atividade anti-histamínica e antiemética; hidróxido de alumínio, que possui ação antiácida; e cafeína, com ação estimulante suave do sistema nervoso central, que associadas a analgésicos, auxiliam no alívio da dor ¹¹.

Para que serve o ácido acetilsalicílico presente no Engov?

O ácido acetilsalicílico alivia os sintomas de dor de cabeça e mal-estar de forma eficaz. Dentro da fórmula do Engov®, o AAS atua como analgésico para proporcionar mais conforto e bem-estar após situações de ressaca e indisposição. O medicamento garante uma recuperação mais rápida e ajuda a retomar as atividades do dia a dia com mais disposição ¹¹.

AAS é anticoagulante?

Sim. O AAS é anticoagulante, pois impede o agrupamento de plaquetas no sangue, logo, previne a formação de coágulos que podem causar doenças cardiovasculares, como infarto e AVC. Seu uso deve sempre seguir orientação adequada, especialmente antes de cirurgias ou em tratamentos específicos. Essa ação também explica por que médicos recomendam o AAS em alguns casos de prevenção cardiovascular ¹².

É verdade que o AAS afina o sangue?

Sim, o ácido acetilsalicílico tem efeito anticoagulante, o que evita o agrupamento de plaquetas na circulação sanguínea, previne doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral (AVC) e trombose. Logo, o uso do AAS não é recomendado antes de qualquer cirurgia para não aumentar as chances de sangramento 6,10.

Ácido acetilsalicílico ajuda a curar ressaca?

Sim. No Engov®, o ácido acetilsalicílico serve para que os sintomas da ressaca, principalmente dor de cabeça e mal-estar, diminuam. Sua ação se soma aos efeitos de outros componentes, como hidróxido de alumínio, que reduz a azia; cafeína, que combate a indisposição; e mepiramina, que auxilia no alívio de reações alérgicas 11.

Essa combinação faz com que o corpo volte ao equilíbrio mais rapidamente, o que favorece a sensação de bem-estar 11.

Qual comprimido AAS tomar para aliviar a ressaca?

Para aliviar os sintomas da ressaca, como dor de cabeça, mal-estar e azia, a melhor opção de comprimido AAS é o Engov®. Além do ácido acetilsalicílico, o remédio combina outros ativos que proporcionam um alívio mais completo. O medicamento se destaca por sua fórmula multifuncional, especialmente eficaz para os desconfortos típicos que surgem após beber em excesso 11.

Quais são os efeitos adicionais do ácido acetilsalicílico no Engov?

Além da ação analgésica, o ácido acetilsalicílico serve para que a febre diminua, pois tem ação antipirética. O componente também tem função anti-inflamatória e, associado à cafeína, hidróxido de alumínio e mepiramina, potencializa o alívio dos sintomas e torna o tratamento mais eficaz. Essa versatilidade contribui para um resultado mais completo e satisfatório 11.

Por que o AAS previne o infarto?

O comprimido AAS (ácido acetilsalicílico) previne o infarto porque tem ação anticoagulante, o que evita a concentração de plaquetas no sangue e alguns tipos de obstrução. Esse efeito ajuda a reduzir a formação de coágulos que poderiam bloquear as artérias coronárias e interromper o fluxo de sangue para o coração 12.

Além disso, seu uso regular, sob orientação médica, contribui para proteger pacientes com risco cardiovascular elevado. Portanto, o AAS é amplamente indicado na prevenção de eventos cardíacos, sempre de acordo com a avaliação individual de cada paciente 12.

Em quanto tempo o Engov (e o AAS) faz efeito?

O efeito analgésico do Engov®, graças ao ácido acetilsalicílico, costuma começar cerca de 60 minutos após a ingestão. Esse tempo pode variar conforme o organismo de cada pessoa. Em muitos casos, os primeiros sinais de alívio aparecem antes desse período 11.

Como o Engov alivia a azia e o mal-estar?

O Engov® atua de forma combinada: o ácido acetilsalicílico alivia a dor e o mal-estar, enquanto o hidróxido de alumínio neutraliza a acidez estomacal e combate a azia. A cafeína e a mepiramina completam a fórmula e proporcionam mais disposição e alívio de sintomas alérgicos. Essa associação garante uma recuperação mais abrangente e eficaz 11.

Conheça o Engov comprimido

Composto por maleato de mepiramina, hidróxido de alumínio, ácido acetilsalicílico e cafeína, Engov® é ideal para o alívio de diversos sintomas, como dores de cabeça e alergias ¹¹.

Com apresentações de 6 comprimidos ou caixa com 12 ou 24 unidades, estimula suavemente o sistema nervoso central e alivia dores. Sua ação anti-histamínica e analgésica ainda é eficaz contra outros sintomas, como 11:

  • azia ¹¹;
  • mal-estar ¹¹*;
  • indisposição ¹¹*;
  • reações alérgicas ¹¹.

* Efeitos relacionados à dor de cabeça.

Ou seja, Engov contém ácido acetilsalicílico, que serve para aliviar rapidamente os sintomas da ressaca, como dor de cabeça, mal-estar, indisposição e azia. Portanto, é a solução ideal para recuperar o bem-estar no dia seguinte à festa.

Engov®: maleato de mepiramina, hidróxido de alumínio, ácido acetilsalicílico e cafeína. Indicação: alívio dos sintomas de dores de cabeça e alergias. MS 1.7817.0093. ESTE MEDICAMENTO É CONTRAINDICADO EM CASOS DE SUSPEITA DE DENGUE. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Agosto/2025.

 

Saiba mais sobre Engov

Sobre o autor

Dr. Márcio de Queiroz Elias

Trabalha na indústria Farmacêutica desde os anos 2000, vindo a atuar nas áreas de Saúde Feminina, Consumer Health, Clínica Geral, Pediatria, Dor e Inflamação, Reumatologia, Similares e genéricos.

Conheça o autor

1. Lima AS, Alvim HGO. Revisão sobre Antiinflamatórios Não-Esteroidais: Ácido Acetilsalicílico.Rev Inic Cient Ext. 2018; 1(Esp): 169-74.


2. Tierling, Vera L., et al. Nível de conhecimento sobre a composição de analgésicos com ácido acetilsalicílico. Revista de Saúde Pública 38 (2004): 223-227.


3. CREMESP [Internet]. Cremesp. 2016. Disponível em: https://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Revista&id=836. Acesso em agosto/2024.


4. Luz, Leslie Tauany Schneider da, et al. Avaliação e otimização das condições de obtenção do ácido acetilsalicílico para fins didáticos. Educación química 30.2 (2019): 54-69.


5. Ministério da Saúde. Consultoria Jurídica/Advocacia Geral da União. Nota Técnica N°206/2013. Disponível em https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/conjur/demandas-judiciais/notas-tecnicas/notas-tecnicas-medicamentos/notas-tecnicas/a/cido-acetilsalic-lico.pdf. Acesso em: agosto/2024.


6. Quintilio, Maria Salete Vaceli, Ana Lídia de Santana Veras Moita, and Francisca Narina Dos Santos. Estudo comparativo entre os analgésicos MIP mais vendidos: dipirona sódica, paracetamol e ácido acetilsalicílico. Revista JRG de Estudos Acadêmicos 5.11 (2022): 443-455.


7. Tipos de Analgésicos - Mecanismos de Ação e Indicações [Internet]. Dr Victor Barboza Neurocirugia. 2020. Disponível em: https://victorbarboza.com.br/tipos-de-analgesicos/. Acesso em agosto/2024.


8. Pinheiro DP. Melhores remédios para cada tipo e intensidade de dor [Internet]. www.mdsaude.com. Disponível em: https://www.mdsaude.com/neurologia/remedios-para-dor/. Acesso em agosto/2024.


9. Matsutani, Guilherme Costa, and Elizabete Sousa Brazier. 1. Estudo comparativo entre comprimidos teste de Ácido Acetilsalicílico 500 mg com o medicamento referência Aspirina® 500 mg. Revista Científica UMC 1.1 (2016).


10. Ácido acetilsalicílico. guiafarmaceutico.hsl.org.br. Disponível em: https://guiafarmaceutico.hsl.org.br/%C3%A1cido-acetilsalic%C3%ADlico. Acesso em agosto/2024.


11. Bula do produto Engov®


12. Qual a dose ideal de Ácido Acetilsalicílico (AAS) para prevenção primária ou secundária de eventos cardiovasculares? – BVS Atenção Primária em Saúde [Internet]. [cited 2023 May 3]. Disponível em: https://aps-repo.bvs.br/aps/qual-a-dose-ideal-de-acido-acetilsalicilico-aas-a-ser-usada-em-pacientes-com-indicacao-de-uso-para-prevencao-primaria-ou-secundaria-de-eventos-cardiovasculares/. Acesso em: agosto/2024.


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