Já ingeriu bebida alcoólica e ficou com o nariz entupido, o rosto e o pescoço avermelhados e com sensação de pressão nos seios da face1? Esses sinais podem indicar intolerância ao álcool.
A principal causa é genética, o que impede o corpo de metabolizar o álcool de forma eficiente1.
Em vez de o metabolismo do etanol prosseguir até se transformar em uma substância não tóxica, o processo estagna na fase que mais gera resíduos, que se acumulam no organismo1.
Essa mutação genética está presente em 8% da população mundial, aproximadamente 560 milhões de pessoas2.
Quer saber mais sobre as causas, se a condição tem cura e como evitar os sintomas da intolerância ao álcool? Continue a leitura e confira os detalhes.
Resumo
- A intolerância ao álcool é um distúrbio metabólico genético que afeta a enzima responsável pela decomposição do álcool no organismo3.
- Os sintomas de intolerância ao álcool incluem: vermelhidão facial, congestão nasal, náuseas, vômitos, pressão baixa, diarreia e urticária na pele 7.
- A intolerância não tem cura, pois é uma condição hereditária3.
- Para evitar reações desagradáveis, a melhor conduta é suspender ou reduzir ao máximo o consumo de álcool na rotina8.
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Boa leitura!
O que é intolerância ao álcool?
A intolerância ao álcool é um distúrbio metabólico genético que compromete a atuação da enzima responsável pela decomposição do álcool: a aldeído desidrogenase 2 (ALDH2). Esse bloqueio dificulta a digestão eficaz da substância e provoca reações adversas3.
Quando o álcool entra no organismo, a enzima álcool desidrogenase (ADH), responsável pela primeira etapa do metabolismo, o converte em acetaldeído — composto tóxico3.
Em seguida, a enzima ALDH2 transforma o acetaldeído em ácido acético, um subproduto não tóxico3.
Assim, o álcool é eliminado pela urina conforme o corpo se reidrata. Esse processo causa efeitos passageiros, como dor de cabeça, indisposição e sede, popularmente conhecidos como ressaca3.
Contudo, a incapacidade de metabolizar o álcool corretamente aumenta a concentração de acetaldeído na corrente sanguínea, o que provoca reações imediatas e eleva o risco de lesões hepáticas e câncer3.
Além das reações iniciais, como rubor facial e congestão nasal, os sintomas da ressaca tendem a ser mais intensos em pessoas com intolerância ao álcool3.
Por essa razão, é essencial observar as respostas do corpo, especialmente diante de sintomas acentuados após o consumo de bebidas alcoólicas3.
Outras causas da intolerância
Além da deficiência enzimática, outras possíveis causas da intolerância ao álcool incluem4-6:
- alergias e sensibilidades: a intolerância pode ter relação com ingredientes específicos, como trigo, centeio ou histamina;
- condições de saúde secundárias: distúrbios autoimunes, doenças gastrointestinais e crônicas alteram como o corpo metaboliza substâncias, inclusive o álcool;
- medicamentos: antibióticos, antifúngicos, remédio para diabetes e problemas cardíacos interferem na metabolização do álcool;
- síndrome da fadiga crônica: estudos indicam que pessoas com o diagnóstico podem apresentar maior propensão à intolerância;
- síndrome do rubor asiático: a intolerância ao álcool afeta de 36% a 45% das pessoas no Leste Asiático, como Japão, China, Coreia e Taiwan.
Quais são os sintomas de intolerância ao álcool?
Os sintomas de intolerância ao álcool incluem7:
- caroços vermelhos e coceira na pele;
- diarreia;
- nariz escorrendo ou entupido;
- náuseas;
- vômitos;
- pressão baixa;
- vermelhidão facial (rubor).
A intolerância ao álcool pode desencadear reações imediatas ou retardadas, geralmente entre 20 e 30 minutos após o consumo7. As manifestações variam conforme a origem do problema1.
O álcool também pode provocar enxaquecas em pessoas sensíveis, principalmente pela presença de histamina em algumas bebidas. O sistema imunológico também libera histaminas durante reações alérgicas, o que intensifica a dor¹.
Em casos extremos, ocorre reação anafilática, com dificuldade para respirar, urticária, tontura e até perda de consciência. Nessas situações, o atendimento emergencial é essencial1.
Intolerância ao álcool tem cura?
Infelizmente, a intolerância ao álcool não tem cura, por se tratar de condição hereditária. Após o diagnóstico, o médico sugere mudanças no consumo para reduzir os sintomas3.
O diagnóstico parte da análise dos relatos do paciente e da observação clínica3.
Há também exames complementares, como o teste de contato com etanol — que consiste em fixar uma gaze embebida na substância sobre a pele por cerca de sete minutos. Caso a região fique vermelha, inchada e com coceira, o paciente é considerado intolerante. Outra alternativa é o exame de sangue3.
Confirmar o diagnóstico permite realizar as adaptações necessárias para preservar a saúde em longo prazo3.
Qual a diferença entre alergia ao álcool e intolerância?
A intolerância ao álcool e a alergia ao álcool apresentam sintomas semelhantes, mas são duas condições distintas7.
A intolerância ocorre quando o corpo não consegue metabolizar o álcool de forma adequada. Já a alergia acontece quando o sistema imunológico identifica o álcool ou outro componente da bebida como ameaça e inicia uma resposta de defesa7.
Algumas pessoas são alérgicas a ingredientes usados na fabricação de bebidas alcoólicas, como7:
- cevada;
- levedura;
- lúpulo;
- trigo;
- uvas.
Outra possibilidade é a alergia a aditivos, como ovos ou frutos do mar, utilizados por fabricantes para filtrar partículas finas das bebidas7.
Raramente, uma pessoa apresenta alergia ao álcool propriamente dito — ou seja, ao etanol. Nesses casos, apenas um pouco de álcool puro pode desencadear uma reação alérgica7.
A alergia real ao álcool pode provocar os seguintes sintomas: erupção cutânea ou coceira, inchaço e cólica abdominal forte7.
Em situações mais graves, ocorre uma reação alérgica potencialmente fatal, chamada anafilaxia7.
Se apresentar esses sinais após o consumo de álcool, procure atendimento médico imediato. Sem tratamento, a anafilaxia pode ser fatal7.
Como evitar os sintomas da intolerância ao álcool?
Para evitar os sintomas da intolerância ao álcool, o primeiro passo é suspender ou reduzir significativamente o consumo. Adotar esse cuidado previne reações imediatas e evita problemas de saúde em longo prazo8.
Outras orientações importantes incluem8:
- dar preferência a bebidas não alcoólicas, como drinks sem álcool e cerveja zero, em momentos de lazer;
- escolher bebidas com menor teor alcoólico;
- evitar ou limitar o consumo de álcool;
- identificar e evitar bebidas ou aditivos que agravam os sintomas. Sempre leia os rótulos;
- manter o corpo hidratado com bastante água;
- não combinar álcool com medicamentos;
- prestar atenção aos sinais do corpo após consumir álcool.
Caso desconfie da intolerância ao álcool ou apresente sintomas intensos, busque ajuda médica. A orientação de um profissional é indispensável para adotar mudanças seguras e eficazes.
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