Mulher branca com sintoma de alergia, tossindo e uma mão oferecendo um coquetel.

A alergia à bebida alcoólica é uma reação imunológica pouco conhecida. Provavelmente, só quem já passou aperto com sintomas como coceira, inchaço no rosto e tosse repentina logo após a ingestão entende a gravidade1.

O quadro é raro e pode ter origem em componentes da bebida, e não necessariamente no álcool1. Por essa razão, observar as reações do organismo é essencial para investigar e obter um diagnóstico preciso.

Continue a leitura do artigo e entenda o que é alergia à bebida alcoólica, os sintomas, as diferenças em relação à intolerância ao álcool e como lidar com a situação.

Resumo

  • A alergia à bebida alcoólica é uma reação do sistema imunológico a ingredientes presentes no álcool, como produtos químicos, cereais ou conservantes1.
  • Os sintomas mais comuns incluem erupções cutâneas, dificuldade para respirar, cólicas e anafilaxia2.
  • A intolerância ao álcool é um distúrbio metabólico que dificulta ou impede seu processamento. A alergia é uma resposta imunológica ao contato com um alérgeno1,2.
  • Para evitar os efeitos graves da reação alérgica, é fundamental eliminar o consumo de bebidas alcoólicas2.

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Boa leitura!

O que é alergia à bebida alcoólica?

A alergia à bebida alcoólica é uma resposta do sistema imunológico a componentes como grãos, conservantes (sulfitos e salicilatos), histaminas ou resíduos de outros ingredientes, como nozes e aditivos1.

Os casos de alergia ao álcool propriamente dito são raros. Por isso, a atenção recai sobre os outros ingredientes das bebidas2.

Quando o corpo entra em contato com uma substância alérgena, o sistema imunológico a interpreta como uma ameaça e produz anticorpos para combatê-la. Essa reação caracteriza a resposta alérgica2.

Quem tem alergia à bebida alcoólica não precisa ingerir grande quantidade para apresentar sintomas. Um gole de cerveja pode ser suficiente2.

Assim, os sintomas surgem imediatamente ou em poucos minutos, o que varia de pessoa para pessoa2.

Existe alergia à bebida alcoólica?

Sim, existe alergia à bebida alcoólica, especialmente aos ingredientes e conservantes usados na fabricação2.

As bebidas contêm misturas complexas de grãos, produtos químicos e conservantes, que o organismo precisa decompor durante a digestão. Quando há intolerância a algum componente, a reação alérgica ocorre2.

Os alérgenos mais comuns presentes em bebidas alcoólicas incluem2:

  • centeio;
  • cevada;
  • glúten;
  • histaminas;
  • levedura;
  • lúpulo;
  • proteína do ovo (comum no vinho);
  • proteínas de frutos do mar;
  • sulfitos;
  • trigo;
  • uvas.

O vinho tinto apresenta maior probabilidade de causar respostas alérgicas. Cerveja e uísque também podem provocar reações, pois contêm quatro alérgenos frequentes: cevada, levedura, lúpulo e trigo2.

No Brasil, as bebidas alcoólicas mais consumidas são: cerveja, vinho e destilados3. Segundo dados do Vigitel, 28,2% dos adultos das capitais brasileiras consomem álcool pelo menos uma vez por semana, o que representa mais de 9 milhões de pessoas4.

Quais são os sintomas de alergia à bebida alcoólica?

Os sintomas de alergia à bebida alcoólica são graves e incluem2:

  • anafilaxia;
  • colapso;
  • coceira;
  • cólicas abdominais;
  • dificuldade para respirar;
  • erupções cutâneas;
  • inchaço no rosto.

A anafilaxia é a reação alérgica mais severa. Pode provocar pulso fraco, náuseas e vômitos. Inchaço e dificuldade para respirar exigem atendimento imediato, pois apresentam risco de morte2.

Os sintomas da alergia à bebida alcoólica surgem de forma quase imediata, são intensos e potencialmente fatais. Ao perceber os sinais, procure auxílio médico2.

Cerveja causa alergia na pele?

Não há evidências de que a cerveja cause alergia na pele, mas o álcool pode agravar condições pré-existentes, como eczema e rosácea5.

O eczema é uma doença cutânea que provoca coceira, erupções, áreas secas e infecções. Pessoas com o quadro relatam piora dos sintomas após a ingestão de certos alimentos ou ingredientes, especialmente o álcool5.

Estudos também revelaram maior prevalência de transtornos relacionados ao álcool entre indivíduos com eczema5.

Mesmo sem doenças de pele diagnosticadas, o álcool pode causar inflamação generalizada, pois é uma substância tóxica5.

Além disso, contribui para a desidratação e acentua o rubor facial, o que agrava o quadro em pessoas com rosácea5.

No Brasil, estima-se que 2% dos adultos tenham algum tipo de alergia alimentar6. A alergia ao trigo, por exemplo — um dos grãos usados na produção da cerveja — limita o consumo de diversos alimentos e bebidas5.

Qual a diferença entre intolerância ao álcool e alergia à bebida alcoólica?

A intolerância ao álcool é um distúrbio metabólico genético que afeta a capacidade do organismo de decompor a substância. Já a alergia à bebida alcoólica é uma reação imunológica desencadeada por um ingrediente da bebida1,2.

O corpo utiliza enzimas específicas para decompor alimentos. Pessoas com intolerância ao álcool possuem deficiência ou inatividade na enzima ALDH2, responsável por converter o acetaldeído (tóxico) em ácido acético (não tóxico)1.

Como resultado, o acetaldeído se acumula no sangue e nos tecidos, provocando reações1.

Mesmo pequenas quantidades de álcool causam desconforto, como rubor facial e sensação de calor. Outros sintomas comuns1:

  • aceleração dos batimentos cardíacos ou palpitações;
  • diarreia;
  • dor de cabeça latejante, fadiga e outros sinais semelhantes aos da ressaca;
  • nariz entupido;
  • náusea;
  • vômito;
  • pressão baixa.

Os sintomas da intolerância não são fatais, mas podem persistir por mais de um dia, até a eliminação total do álcool. Além disso, são mais intensos do que os de uma ressaca comum1.

Por essa razão, é essencial investigar as reações após o consumo para obter um diagnóstico preciso e evitar sobrecarga no organismo1.

Como lidar com a alergia à bebida alcoólica?

O primeiro passo para lidar com a alergia à bebida alcoólica é obter um diagnóstico. A avaliação médica é indispensável para a realização de testes2.

O processo inclui análise do histórico familiar, relato dos sintomas e exames, como teste de sangue ou punção cutânea2.

Na maioria dos casos, o tratamento consiste na eliminação total da substância causadora da reação. Ou seja, é necessário suspender o consumo de álcool2.

Além disso, é fundamental examinar os rótulos de qualquer bebida industrializada ou coquetel. Mesmo na ausência direta do alérgeno, traços podem estar presentes e desencadear sintomas2.

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