Já sentiu azia acompanhada de dor no estômago e pensou: “Hoje, minha gastrite tá atacada.”? Porém, só de brincadeira, porque você não sabe se tem realmente a doença. Há casos em que a pessoa nem suspeita do quadro, pois desconhece os sintomas.
A gastrite é uma inflamação na mucosa do estômago que protege a parte interna e que se sensibiliza devido a uma infecção, substância ingerida ou produtos químicos digestivos, como enzimas e suco gástrico1.
Muitas doenças gastrointestinais evoluem silenciosamente (às vezes nem tanto), devido à falta de orientação sobre quando buscar suporte médico. Afinal, uma dorzinha ou queimação é comum, não é mesmo?
Bom, esses sinais nem sempre indicam um problema grave de saúde, é verdade, mas a recorrência e piora ao longo do tempo apontam que algo não está bem.
Um estudo brasileiro analisou dados de internações entre janeiro de 2019 e dezembro de 2023 e constatou quase 60 milhões de internações por gastrite e duodenite no país, com maior incidência nas regiões Sudeste e Nordeste, respectivamente2.
Além de reforçar a urgência de estratégias eficientes para prevenção e manejo dessas doenças, as diferenças regionais reforçam a importância das políticas de saúde locais para auxiliar a população sobre cuidados, riscos e complicações2.
Continue no artigo e entenda o que é gastrite, sintomas, principais tipos, como a doença se torna crônica, medicamentos utilizados no tratamento, se existe chance de cura e os cuidados para controlar o quadro.
Resumo:
- Gastrite é uma doença que causa a inflamação do revestimento do estômago. O quadro pode ser agudo ou crônico e erosivo ou não erosivo1.
- A principal causa está ligada à infecção pela bactéria H. pylori, mas outros fatores contribuem, como uso frequente de medicamentos anti-inflamatórios, álcool e tabaco3.
- A confirmação do diagnóstico, geralmente, é por endoscopia. O tratamento inclui medicamentos e mudanças nos hábitos alimentares e no estilo de vida7.
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Boa leitura!
O que é gastrite?
Gastrite é uma doença que causa a inflamação do revestimento do estômago. A condição se manifesta de várias formas, desde casos leves e assintomáticos até quadros graves, que têm uma taxa de incidência significativa1.
Atualmente, para classificar a gastrite, consideram-se os seguintes fatores: forma de manifestação (aguda versus crônica), características do tecido ou causas da inflamação, anormalidades nervosas e processos secundários que alteram o funcionamento normal do organismo1.
A inflamação infecciosa ou imunológica da mucosa gástrica é a resposta do corpo a ação de um hospedeiro. Por isso, é fundamental obter evidências, como uma amostra de revestimento do estômago, para diagnosticar esta condição1.
Geralmente, a coleta acontece durante o exame de endoscopia, que mostra o interior do órgão e permite retirar um pouco do tecido para análise. Os avanços no diagnóstico e opções de tratamento da gastrite ajudam a controlar os sintomas1.
Causas da doença
A gastrite tem causas variadas, como hábitos alimentares e de estilo de vida, infecção bacteriana, uso frequente de medicamentos, estresse, doença autoimune e disfunções digestivas. Veja a seguir como cada fator afeta a saúde do estômago.
Bactéria Helicobacter pylori
Uma das causas mais frequentes da gastrite é a infecção pela Helicobacter pylori, que desequilibra a produção do ácido estomacal e provoca aumento dos níveis de acidez3.
O excesso de ácidos danifica a mucosa (camada protetora interna) e a parede do estômago se a inflamação avançar sem tratamento. Por isso, o processo digestivo é mais difícil e até doloroso, nos casos com sintomas3.
A transmissão do H. pylori acontece pela saliva (cuspe), vômito, fezes, água potável ou alimentos contaminados. Acredita-se que a maioria das pessoas se infecta na infância, por meio do contato próximo com familiares3.
Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)
Os medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) incluem ácido acetilsalicílico (mais conhecido como aspirina), diclofenaco, ibuprofeno e naproxeno3.
Os efeitos colaterais são raros no uso é por um curto período para tratar uma dor aguda, por exemplo. Porém, se utilizados por um período maior (várias semanas ou meses), afetam a função protetora do revestimento do estômago porque bloqueiam a produção de prostaglandina3.
Esse hormônio regula a produção de suco gástrico e outras substâncias que neutralizam o ácido estomacal. Se não houver prostaglandina suficiente, a parede do estômago não terá a proteção adequada contra a acidez3.
A combinação de AINEs com medicamentos esteroides, chamados de corticoides, piora o efeito prejudicial desses remédios para o estômago, o que leva a gastrite.
Álcool e tabaco
Beber muito álcool aumenta o risco de desenvolver gastrite aguda. As bebidas alcoólicas prejudicam o mecanismo de defesa da mucosa gástrica e estimulam o ácido gástrico, o que desencadeia um processo inflamatório devido ao aumento da secreção ácida3,4.
Fumar é outro hábito nocivo para a saúde estomacal. A nicotina provoca diminuição da contração do estômago, o que dificulta e torna a digestão mais lenta3,4,5.
A redução da pressão facilita o refluxo, aumenta a resposta da secreção ácida à gastrina (hormônio) e reduz a eficácia dos antiácidos3,4,5.
Estresse
O estresse isoladamente não causa gastrite. Porém, uma pessoa que sofre com uma doença ou lesão grave e inesperada (queimadura, acidente), o fluxo sanguíneo no estômago diminui, a produção de ácido aumenta e a capacidade de proteção e renovação diminui3,6.
Atualmente, essas são as principais hipóteses apontadas em estudos para o problema, o que não exclui o estresse como um fator a se observar, principalmente em pessoas que sofrem de forma prolongada3,6.
Alimentação
Uma dieta rica em alimentos sensibilizantes da mucosa estomacal, como açúcar, gorduras e condimentos (pimentas, vinagre, páprica, gengibre e mostarda), pode gerar um quadro de gastrite3,4.
O consumo frequente desses alimentos, especialmente os condimentos picantes, aumentam a secreção gástrica, o que causa irritações constantes na mucosa e má digestão3,4.
Refluxo biliar
Outra causa menos comum de gastrite é uma condição chamada refluxo biliar. O problema acontece quando a bile flui em vez de sair para o intestino delgado, entra no estômago, onde danifica o revestimento3.
Esse dano favorece a inflamação da mucosa, o que pode causar a doença3.
Quais são os sintomas de gastrite?
Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas os mais comuns são:
- dor de estômago7;
- sensação de saciedade7;
- flatulência (gases)7;
- azia;
- náuseas e, às vezes, vômitos7;
- arrotos7;
- falta de apetite7;
- barriga inchada7;
- refluxo ácido7;
- sangue no vômito ou nas fezes (sinal de que há sangramento no revestimento do estômago)7.
Os sintomas são semelhantes a outros problemas de saúde, como doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), síndrome intestino irritável e diarreia (gastroenterite). Por isso, consulte um médico, principalmente se os desconfortos persistirem7.
Geralmente, pessoas com gastrite crônica apresentam apenas sintomas leves ou são assintomáticas. Mas podem apresentar sintomas como os associados à gastrite aguda7.
Tipos de gastrite
Existem dois tipos de gastrite principais: aguda, crônica e reativa. O quadro ainda se subdivide em outras duas classificações: erosiva e não erosiva. Entenda as características de cada caso.
Gastrite aguda
É a inflamação temporária do revestimento do estômago causada pelo estresse da mucosa gástrica, que pode ou não manifestar sintomas hemorrágicos1.
Esse tipo pode se desenvolver devido a vários fatores, como uremia (aumento de ureia no sangue), agentes corrosivos, medicamentos, radiação, trauma, queimaduras graves, sepse (infecção) ou refluxo ácido1.
O enterovírus é um exemplo de infecção que pode causar um episódio passageiro da doença1.
Um episódio agudo resulta da redução da secreção de suco gástrico, rompimento da barreira mucosa ou diminuição do fluxo sanguíneo, o que varia conforme a causa1.
Gastrite crônica
O tipo crônico tem duas classificações: atrófica e não atrófica. Ou seja, se existe ou não redução da mucosa que reveste a parte interna do estômago conforme a intensidade do quadro de inflamação1.
A causa principal é a infecção pela bactéria Helicobacter pylori, que geralmente começa com um quadro não atrófico. Porém, pode evoluir para um caso atrófico, caso não haja tratamento eficaz1.
O tipo atrófico se manifesta primeiro nos casos de gastrite autoimune, porém ainda não existem estudos que esclareçam os motivos. O paciente apresenta inflamação mononuclear crônica nos exames de imagem e ação de autoanticorpos que atacam as células parietais1.
No entanto, as evidências existentes não esclarecem se a gastrite autoimune é um distúrbio independente ou se uma infecção por H. pylori provoca a resposta autoimune em pessoas suscetíveis1.
Gastrite reativa
Um terceiro tipo é a gastrite reativa, que tem várias causas em comum com a versão aguda1.
Os agentes causadores da reação podem ser medicamentos específicos, consumo de álcool, exposição à radiação (tratamento de radioterapia) e refluxo duodenal (bile). Esses fatores causam lesões na mucosa, caracterizadas pela presença de inflamação de baixo grau1.
Embora seja um tipo assintomático, o diagnóstico aparece por endoscopia, que mostra as erosões ou úlceras sem sinais de alterações no revestimento. O quadro é uma condição rara1.
Os tipos possuem duas categorias, conforme a gravidade do quadro.
Erosiva
A gastrite erosiva é mais grave e apresenta não só inflamação, mas também corrosão da mucosa gástrica, o que causa feridas (úlceras). A causa, muitas vezes, é um produto químico, como ácido, bile, álcool ou drogas6.
Os casos súbitos são classificados como gastrite erosiva aguda e os que se desenvolvem progressivamente de erosiva crônica6.
Não erosiva
O quadro não erosivo não provoca feridas, mas a irritação deixa toda a superfície da mucosa gástrica bastante vermelha6.
Nos casos não erosivos atróficos, por exemplo, o revestimento do estômago afina ou enfraquece, o que causa problemas digestivos6.
Geralmente, os glóbulos brancos se concentram no estômago e desencadeiam diversos graus de inflamação, que correm em todo órgão ou apenas em alguns pontos6.
Gastrite crônica: características e efeitos
A gastrite crônica merece destaque, pois é um quadro com características que afetam a saúde estomacal em longo prazo, o que exige cuidados constantes para controlar os sintomas e evitar complicações.
A mucosa que reveste o estômago é resistente e, em condições normais, não sofre com a ação de ácidos fortes da digestão. Porém, quando a doença se instala, o revestimento sofre duplamente com irritação e inflamação.
Veja a seguir os fatores que contribuem para o aspecto crônico da doença e efeitos em longo prazo.
Características da infecção
O H. pylori é uma bactéria transmitida por fatores ambientais ou pelas vias fecal-oral ou oral-oral. O microrganismo realiza várias interações que rompem a barreira da mucosa gástrica e levam à inflamação crônica1.
A bactéria tem fatores de virulência que facilitam sua adesão às células gástricas, provocam danos celulares e impedem a resposta imune do organismo. O gene A ligado à citotoxina cria um indutor inflamatório potente (CagA), associado ao câncer de estômago1.
O H. pylori ainda produz uma camada protetora ao seu redor, formada pela quebra de ureia e amônia, o que garante a sobrevivência e a colonização das células gástricas1.
Porém, a resistência da bactéria no organismo é uma característica da estratégia de colonização. Protegida pela capa de amônia, o H. pylori se multiplica mesmo em um ambiente de pH baixo (ácido) do estômago1.
Com o auxílio de outras enzimas, o microrganismo penetra na mucosa até chegar no epitélio gástrico. Nessa camada, desencadeia uma resposta inflamatória, que é uma característica distintiva da gastrite, onde também fica protegido do ambiente ácido1.
As células de defesa (os macrófagos e as células T) absorvem substratos antigênicos, que se ligam aos anticorpos do organismo. Por outro lado, a proteína B7-H1 (responsável pela morte programada) inibe as células T dentro das células epiteliais gástricas1.
Estudos demonstraram que a H pylori induz a ação de B7-H1 nas células, o que contribui para o aspecto crônico da infecção bacteriana, conforme apontam as análises1.
A inflamação persistente leva, em último estágio, à perda de células produtoras de gastrina (hormônio digestivo) e células parietais produtoras de ácido na mucosa gástrica1.
Com o tempo e sem tratamento, atrofia e metaplasia (crescimento de tecido) intestinal se desenvolvem1.
Outros fatores
Apesar da infecção por H. pylori ser um dos fatores que mais contribuem para o desenvolvimento da doença crônica, outras questões estão ligadas ao quadro8.
Uma dieta inadequada e sem valor nutricional, consumo frequente de bebidas alcoólicas, tabagismo e uso de medicamentos e substâncias corrosivas. Além disso, cirurgias, estresse por traumas, insuficiência hepática e septicemia (infecção generalizada)8.
Os alimentos e hábitos descritos provocam alterações gástricas, como alterações na produção de substâncias digestivas (ácido e enzimas) e interferência na motilidade estomacal8.
O estilo de vida moderno, com tempo reduzido, leva à formação de hábitos prejudiciais, principalmente os relacionados à dieta, seja aumentando a ingestão de alimentos calóricos ou aumentando prolongando os períodos sem comer8.
A falta de higienização correta ainda aumenta o risco de infecção por H. pylori8.
Efeitos da doença crônica
A ação em longo prazo, seja da bactéria, dos hábitos e estilo de vida ou de ambos os fatores, sem os cuidados recomendados para controle da infecção e/ou apoio de medicamentos, causa complicações severas para a saúde gástrica.
- Anemia perniciosa: condição em que o organismo não absorve vitamina B12 suficiente para as funções orgânicas9.
- Anemia: a anemia por deficiência de ferro resulta da perda de sangue devido às úlceras ou a irritação contínua do revestimento do estômago. Outras causas são: infecção por H. pylori ou gastrite autoimune, ambas impedem que o corpo absorva ferro como deveria9.
- Atrofia: o afinamento da camada de revestimento do estômago compromete o seu funcionamento. Com isso, o corpo não absorve adequadamente os nutrientes, como vitamina B12, ácido fólico e ferro, o que leva a deficiências nutricionais9.
- Câncer de estômago: nos casos atróficos, o risco de desenvolver adenocarcinoma (tipo de tumor maligno do trato digestivo) no estômago aumenta, bem como o de linfoma (MALT) e tumores neuroendócrinos9.
- Hipocloridria: quando o estômago não produz ácido clorídrico suficiente (hipocloridria) ou zera a produção (acloridria). Esse distúrbio interfere na digestão, pois é um componente do ácido gástrico, portanto, impede que o corpo absorva nutrientes normalmente9.
- Metaplasia intestinal gástrica: é uma condição rara em que a doença crônica leva a alterações nas células do revestimento do estômago, o que faz com que pareçam um tipo diferente de tecido. Essa alteração celular é pré-cancerosa. Ou seja, aumenta o risco de desenvolver câncer de estômago9.
- Obstrução da saída gástrica: quando o tecido cicatricial de úlceras ou inflamação de longo prazo bloqueia parcial ou totalmente a abertura entre o estômago e o intestino, o que dificulta a digestão, causa dor, náusea e vômito9.
- Perfuração gastrointestinal: uma úlcera pode, eventualmente, se transformar em um buraco (perfuração) na parede do estômago, o que leva a infecção para a cavidade abdominal (quadro chamado de peritonite)9.
- Úlceras pépticas: doença que causa feridas dolorosas no revestimento do estômago e podem causar sangramento e cicatrizes9.
Os problemas acima são evitáveis com o diagnóstico precoce e o tratamento correto para a causa da doença.
Diagnóstico e medicamentos para gastrite
Para descobrir o que está causando os sintomas, primeiro, o médico faz uma avaliação clínica, na qual apalpa o estômago e a área superior do abdômen1.
Em seguida, a abordagem mais comum para confirmação do diagnóstico de gastrite é a endoscopia digestiva alta, um exame de imagem que analisa o interior do esôfago, estômago e duodeno1.
No procedimento, o médico verifica a integridade das paredes dessas estruturas e encontra alterações, como inflamação ou pontos de sangramento, se houver1.
Com a ajuda no gastroscópio, tubo utilizado no exame, o médico retira uma amostra de tecido para verificar a presença de Helicobacter pylori ou células anormais, como câncer1.
Outra opção é o teste respiratório especial, que serve para confirmar a presença de uma infecção por H. pylori. As bactérias também são detectadas por exame de sangue ou exame de fezes1.
Medicamentos
Se os sintomas não desaparecem ou são muito graves, geralmente, o tratamento inclui medicamentos que reduzem a quantidade de ácido até que os sintomas desapareçam7.
A escolha dos remédios depende do tipo e da gravidade dos sintomas. Os principais são:
- Antiácidos: especialmente os que possuem hidróxido de alumínio ou hidróxido de magnésio na composição, pois neutralizam o ácido presente no estômago7.
- Inibidores da bomba de prótons (IBPs): reduzem a produção de ácido estomacal, como omeprazol ou pantoprazol7.
- Bloqueadores H2: também reduzem a produção de ácido, por exemplo, ranitidina e famotidina7.
Além dos medicamentos que combatem a acidez, nos quadros causados pela infecção por Helicobacter, o médico prescreve uma combinação de inibidores da bomba de prótons e dois ou três antibióticos. O tratamento dura, aproximadamente, de uma a duas semanas7.
Agora, se a doença surge pelo uso frequente de analgésicos, o médico estuda a troca para um medicamento diferente ou prescreve a combinação de analgésico com um redutor de ácido para evitar os sintomas da gastrite7.
Gastrite tem cura?
A maioria dos casos agudos melhora com tratamento caseiro e a medicação alivia os sintomas para a maioria das pessoas10.
Nos casos crônicos, geralmente, o paciente segue plano de tratamento em longo prazo para controlar a infecção e prevenir a inflamação. Conforme a causa e a gravidade da inflamação, a recuperação exige mudanças permanentes no estilo de vida10.
Um episódio agudo pontual não é motivo para preocupação. Porém, se não passar, ou se os sintomas aparecerem com frequência, consulte um profissional de saúde10.
Os sintomas gastrointestinais são comuns a muitas doenças diferentes, por isso, é essencial obter um diagnóstico preciso10.
Cuidados para controlar a doença
Para manter a doença sob controle e favorecer a ação do tratamento medicamentoso, alterações simples trazem melhorias para a qualidade de vida. Veja exemplos de cuidados para implementar na rotina:
- evitar álcool e nicotina, se você tiver um quadro agudo ou crônico7;
- comer alimentos suaves para o estômago, como torradas, sopas, carnes magras, frutas não ácidas7;
- limitar ou parar o consumo de café (cafeína em geral) e alimentos gordurosos ou picantes7.
- fracionar as refeições ao longo do dia (evita o estômago vazia)7;
- seguir o modo de uso correto, evitar superdosagem e uso prolongado de medicamentos7;
- ter bons hábitos de higiene, como lavar as mãos e higienizar os alimentos, para evitar a contaminação por H. pylori7;
- relaxar e buscar auxílio terapêutico para lidar com o estresse quando perceber que esse fator piora seus problemas de estômago7.
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Fique atento à saúde do seu corpo!
O diagnóstico correto da gastrite é fundamental para seguir um tratamento adequado e eficaz no combate das causas, principalmente nos quadros crônicos, ligados a condições de saúde preexistentes.
Por isso, seja observador e não subestime os sintomas recorrentes que o seu corpo manifesta. Assim, você mantém sua saúde protegida!
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