Sintomas de refluxo gastroesofágico: tratamento + dicas

Sente azia, queimação, regurgitação, tosse e dor no peito com frequência após as refeições? Saiba que esses sinais podem ser sintomas de refluxo¹.

A principal característica dessa condição é o retorno do conteúdo estomacal para o esôfago, o que desencadeia os desconfortos descritos, uma vez que o líquido é predominantemente ácido (suco gástrico + bile)².

Também chamado de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), o problema afeta cerca de 12%, o equivalente a 20 milhões de pessoas².

O diagnóstico preciso do quadro é fundamental para um tratamento assertivo e evitar as complicações da doença, que interferem na qualidade de vida do paciente.

Continue no artigo e entenda os principais sintomas, as causas, o que é bom para aliviar o desconforto e o tratamento.

Resumo:

• Os principais sintomas de refluxo são: azia, regurgitação ácida e dor torácica. Outros sinais são: tosse crônica, pigarro, rouquidão, sensação de nó na garganta¹.
• Para aliviar os sintomas da DRGE, erga a cabeceira, troque medicamentos, evite alimentos irritativos, tenha horário para as refeições e perca peso¹.
• Siga corretamente o tratamento prescrito pelo médico, respeitando a dose dos medicamentos e as mudanças comportamentais⁶.

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Boa leitura!

Quais são os sintomas de refluxo?

Os sintomas de refluxo mais evidentes são: azia, regurgitação ácida e dor no peito. Entenda melhor cada um a seguir.

Azia (pirose)

A pirose, popularmente chamada de azia, é o sintoma mais comum do quadro de refluxo gastroesofágico, descrito como um incômodo ou sensação de queimação atrás do esterno (osso na parte da frente do peito), que irradia para a região superior do abdômen e pescoço³.

O sintoma não segue um ritmo constante, mas, geralmente, começa após uma hora da última refeição. Outras ocasiões em que o sintoma aparece são durante a prática de exercícios físicos e ao ficar na posição inclinada ou deitada após comer³.

Se a azia é o sinal dominante ou único no quadro, as chances de o paciente ter refluxo são altas. Apesar de muitas pessoas confundirem, a pirose é diferente da má digestão[1]  ou regurgitação³.

Porém, o médico esclarece facilmente a diferença, o que auxilia na comunicação dos sintomas³.

Regurgitação ácida

A regurgitação ácida é o retorno voluntário do conteúdo ácido do estômago até a cavidade oral. Ou seja, não é necessário haver enjoos ou contrações severas dos músculos do abdômen para causar o sintoma⁴.

Entre o estômago e o esôfago existe um anel que impede a passagem da comida. O estreitamento (estenose), obstrução ou a formação de uma bolsa anômala no esôfago, chamada divertículo de Zenker, são possíveis causas da regurgitação⁴.

Dor torácica

A dor torácica é um sintoma comum e bastante parecido com a dor cardíaca. Esse sinal desencadeia uma investigação da causa, o que leva ao diagnóstico de DRGE³.

A similaridade com um sinal de problema cardíaco acontece porque esôfago e coração dividem um plexo de nervos, e as terminações nervosas da parede esofágica não têm capacidade de diferenciar os estímulos³.

Dessa forma, a dor na região do tórax dá a sensação de pressão no meio do peito, que irradia para a mandíbula, costas ou braços³.

Além desses, tosse crônica, pigarro, rouquidão, sensação de nó na garganta e mau hálito são sinais do problema².

O que é refluxo gastroesofágico?

O refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma doença do tubo digestivo em que acontece o retorno do conteúdo gástrico para o esôfago, laringe, boca ou pulmão por meio do esfíncter esofagiano inferior⁵.

A causa do problema são as possíveis alterações anatômicas e/ou funcionais do anel do esôfago. Quando isso ocorre, a estrutura não obstrui o retorno do alimento, o que gera os sintomas descritos⁵.

Os fatores que mais contribuem para o desenvolvimento dos sintomas de refluxo são:

• álcool¹;
• alimentos gordurosos¹;
• aumento de peso¹;
• bebidas cafeinadas e gasosas¹;
• digestão lenta¹;
• medicamentos (anti-histamínicos e determinados antidepressivos, por exemplo)¹;
• tabagismo¹.

Além da anamnese e avaliação dos sintomas de refluxo, alguns exames de imagem auxiliam no diagnóstico, como endoscopia, raio-x com contraste do esôfago, cintilografia, e manometria)⁶.

O que é bom para refluxo?

Agora que você entende os sintomas, com certeza, quer saber o que é bom para refluxo. Confira as dicas a seguir.

1. Levantar a cabeceira da cama

Quem tem sintomas de refluxo precisa de uma adaptação na cabeceira da cama para deixá-la mais alta¹.

Para fazer isso, coloque blocos de 15 a 20 centímetros entre o colchão e o box. Nas camas tradicionais, use travesseiros para erguer a cabeceira até 15 centímetros, em média¹.

2. Trocar medicamentos que causam sintomas

As categorias de medicamento, como anti-histamínicos, progesterona, antidepressivos, nitratos e bloqueadores dos canais de cálcio, podem causar sintomas de refluxo¹.

Por isso, a melhor solução é evitar ou trocar o medicamento por uma versão menos agressiva ao estômago. Antes, consulte seu médico, comunique os desconfortos e faça o teste com outras opções¹.

3. Evite alimentos desencadeadores de desconforto estomacal

Uma mudança crucial para aliviar e até acabar com sintomas de refluxo é evitar os alimentos que causam desconforto estomacal¹.

Para muitos pacientes, é difícil abandonar hábitos alimentares, mas sem uma adequação da alimentação para o novo cenário, as melhores não acontecem. Veja o que cortar:

• cafeína¹;
• bebidas alcoólicas¹;
• alimentos gordurosos¹;
• chocolate¹;
• bebidas ácidas como suco de laranja¹;
• refrigerantes e outras bebidas gasosas¹;
• alimentos apimentados¹;
• temperos de substâncias que estimulam a produção de ácido no estômago, como vinagre¹.

Além disso, refeições volumosas, calóricas e pesadas retardam o esvaziamento do estômago. Por isso, coma em pequenas porções e mastigue bem os alimentos antes de engolir¹.

4. Defina os horários das refeições

Respeitar os horários das principais refeições evita os sintomas de refluxo. O primeiro mandamento é nunca se deitar após comer. O segundo é comer até três horas antes de dormir.

Assim, o processo de digestão acontece normalmente, o que melhora a qualidade do sono, além de evitar o desconforto da azia e regurgitação bem na hora de deitar.

5. Perder peso

A orientação profissional, como a de um nutricionista para eliminar o sobrepeso ou um ganho repentino de peso, é bom para evitar sintomas de refluxo¹.

Essa alteração reduz a pressão sobre o estômago e o esfíncter esofágico inferior, o que intensifica os sinais típicos da DRGE. Além disso, manter o peso ideal diminui os riscos de desenvolver esofagite^1,7.

Qual o tratamento para refluxo?

O tratamento clínico tem como meta aliviar os sintomas do refluxo, cicatrizar lesões e prevenir a reincidência e complicações do quadro⁶.

Os principais tipos de medicamentos prescritos para DRGE são:

• antiácidos⁶;
• bloqueadores dos receptores H2 da histamina⁶;
• inibidores da bomba protônica⁶;
• procinéticos⁶.

Outro remédio que auxilia no tratamento é Engov comprimido, que combate a azia, graças ao hidróxido de alumínio que tem ação antiácida⁸.

Aliado aos medicamentos, é fundamental colocar em prática as medidas comportamentais do tópico anterior para auxiliar no tratamento⁶.

Cuida da saúde do seu estômago

Agora que você conhece os sintomas de refluxo, percebeu que apresenta esses sinais frequentemente?

Se os sintomas aparecerem, no mínimo, duas vezes por semana, por quatro a oito semanas, aproximadamente, as chances de ter a DRGE são altas⁶.

Por isso, busque o tratamento adequado para melhorar a qualidade de vida e evitar as complicações da doença.

E onde comprar Engov comprimido para auxiliar no combate aos desconfortos da doença? Vá até a farmácia mais próxima ou acesse a loja on-line de uma drogaria confiável e faça seu pedido.

Vai de boa. Vai de Engov.  

Engov. maleato de mepiramina, hidróxido de alumínio, ácido acetilsalicílico e cafeína. Indicação: alívio dos sintomas de dores de cabeça e alergias. MS 1.7817.0093. ESTE MEDICAMENTO É CONTRAINDICADO EM CASOS DE SUSPEITA DE DENGUE. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Agosto/2024.